Anunciado pacote de auxílio financeiro, incluindo antecipação de benefícios sociais e facilitação de crédito para famílias, empresas e agricultores. Presidente Lula garante mais ações futuras
Pedro Miranda Publicado em 09/05/2024, às 14h57
Nesta quinta-feira (9), o governo federal lançou uma série de iniciativas destinadas a auxiliar o estado do Rio Grande do Sul após as devastadoras enchentes que assolaram a região. Em um evento que contou com a presença do presidente Lula, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, e de outros membros do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou um pacote de medidas destinado a aliviar o impacto econômico e social da tragédia.
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Entre as medidas anunciadas estão antecipar pagamentos do Bolsa Família, do auxílio gás e da restituição do imposto de renda para os residentes do estado. Além disso, serão facilitados créditos para famílias, empresas e pequenos agricultores. Estima-se que essas ações terão um impacto financeiro de R$ 7,69 bilhões nos cofres do governo federal.
O pacote foi enviado ao Congresso como uma medida provisória, garantindo sua implementação imediata, porém sujeita à aprovação das casas legislativas em até 120 dias para permanecerem válidas.
Durante seu pronunciamento, o presidente Lula assegurou que as medidas anunciadas são apenas o começo e que mais ações serão tomadas para auxiliar o estado a se recuperar.
As medidas foram categorizadas em grupos, incluindo ações para trabalhadores assalariados, beneficiários de programas sociais, o estado e municípios, empresas e produtores rurais. Dentre elas, destaca-se a antecipação de benefícios sociais, a liberação de créditos e descontos em juros de empréstimos.
Segundo Haddad, essas medidas visam injetar R$ 50 bilhões na economia do Rio Grande do Sul, proporcionando um impulso inicial enquanto outras ações estão sendo elaboradas.
Além disso, está previsto para a próxima semana o anúncio de um acordo para suspender o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União, demonstrando o compromisso do governo em auxiliar o estado sem comprometer programas essenciais em todo o país.
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