A ideia é ampliar o programa para que mais pessoas tenham alimentação gratuita. Entenda como funcionam as cozinhas solidárias e como o projeto será desenvolvido
Pedro Miranda Publicado em 10/02/2023, às 19h28
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, demonstrou interesse em uma medida que pode ser eficiente no combate à fome. A iniciativa envolve a expansão de cozinhas solidárias em todo o país. Um sistema semelhante já existe e opera no país, mas é gerido pelos governos municipal e estadual.
A ideia é ampliar o programa para que mais pessoas tenham alimentação gratuita. Na quinta-feira (9), o ministro Dias, acompanhado do deputado federal Guilherme Boulos, visitou a cozinha solidária de Sol Nascente, área ocupada em Ceilândia, cidade próxima à Brasília. Dias disse que o governo federal tem interesse em usar o mesmo programa para fornecer alimentação gratuita a quem precisa.
Boulos afirmou que a proposta que será apresentada de forma que não precise de doação, como funciona atualmente com o modelo do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). “Com vaquinha na internet a gente compra comida e paga cozinheiras. Mas, para fazer isso para mais gente, tem que ser política pública. A ideia é que a cozinha solidária se torne uma política pública do governo“, destaca.
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A cozinha solidária funciona independentemente do governo federal, sustentada por doações do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Para ampliar o programa e poder oferecer alimentação gratuita a mais pessoas, a ideia é levar esse projeto ao Congresso quanto antes.
O deputado Guilherme Boulos ficará encarregado de idealizar e apresentar o projeto, que será “defendido” pelo governo federal. Dessa forma, é possível solicitar recursos adicionais para custear maiores suprimentos de alimentos sem depender de doações que nem sempre são frequentes.
Para alcançar o objetivo, conforme disse o ministro, será necessário colaborar com diversas unidades dos estados e municípios para garantir que os trabalhos das cozinhas solidárias cheguem às pessoas que realmente precisam.
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