Governo SP pode investir mais de R$ 15 milhões para revitalizar região onde poderá ser instalada a nova sede do Executivo paulista
Victor Meira Publicado em 01/06/2023, às 15h29
O Governo SP (São Paulo) planeja revitalizar uma das regiões mais degradadas do centro da cidade de São Paulo ao avaliar a viabilidade de uma nova sede administrativa dos serviços estaduais no bairro dos Campos Elíseos. O estudo, autorizado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta quinta-feira (1º), será coordenado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e tem previsão de conclusão até o final de 2023.
Atualmente, a administração pública estadual ocupa 56 prédios, totalizando uma área de 807 mil m², enquanto a necessidade real é de apenas 300 mil m². A dispersão dos órgãos governamentais resulta em ineficiência na ocupação de espaço e uso de recursos.
O objetivo da iniciativa é desenvolver um projeto que leve em consideração aspectos urbanísticos, arquitetônicos e sustentáveis, resultando em uma esplanada nos Campos Elíseos que seja icônica, funcional e acessível.
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O governador enfatizou que a transferência do poder público para o centro da cidade também contribuirá para a segurança, movimentação de pessoas, além de impulsionar o setor hoteleiro, restaurantes e atividades econômicas na região.
O contrato estabelece um valor total de R$ 15,5 milhões e um prazo de 30 meses para a estruturação técnica completa do projeto. No entanto, o governo estadual solicitou que a Fipe apresente um parecer sobre a viabilidade da proposta em um prazo de seis meses. Caso o estudo conclua que a modelagem não trará os benefícios esperados, como a revitalização da área, aproximação dos serviços públicos dos cidadãos e redução de custos operacionais, a Fipe receberá R$ 4 milhões pelo trabalho realizado.
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A instalação de um complexo administrativo nos Campos Elíseos faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos de São Paulo (PPI-SP), que engloba projetos prioritários para concessões, privatizações e parcerias entre o setor público e privado. Além da nova sede, o projeto de revitalização urbana também prevê a construção de habitações de médio padrão e de interesse social na região, o que resultaria em um investimento estimado de R$ 500 milhões na capital paulista.
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