Greve do INSS: 22 estados já aderiram a paralisação; atendimentos prensenciais estão suspensos

Servidores dizem que as condições de trabalho são insustentáveis para continuar as atividades; 22 estados já aderiram à greve do INSS. Veja quais

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 28/03/2022, às 20h20

Agência Brasil

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciaram greve geral em 20 estados nesta segunda-feira (28). A greve do INSS inclui a suspensão do atendimento presencial em várias cidades. A expectativa da Federação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Fenasps) é a de que o número de estados com servidores em greve aumente com o passar dos dias.

Sem fazer greve há cinco anos, as entidades sindicais dizem que as condições de trabalho dos servidores ficaram insustentáveis. De acordo com o levantamento feito pelo Comando Nacional de Greve (CNG) da Fenasps, apenas os estados do Amazonas, Paraíba, Roraima e Rio de Janeiro ainda estão em mobilização.

A presidência do INSS tenta fazer um acordo. No âmbito nacional, a expectativa da categoria é continuar a greve até que o governo negocie com entidades representativas dos servidores públicos federais.

Veja reivindicações dos servidores na greve do INSS

A categoria reivindica um reajuste salarial de 19,99%, revogando a Emenda do Teto dos Gastos (EC 95) e arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 sobre a reforma Administrativa.

Além disso, os trabalhadores exigem a profissionalização da Carreira do Seguro Social, a rediscussão do Programa de Gestão, a criação do Auxílio Teletrabalho, o auxílio saúde e creche, vale-alimentação, a derrubada do veto de R$ 1 bilhão no orçamento do INSS, além da preservação de agências ameaçadas de fechamento e preservação do serviço público. Confira outras propostas dos servidores.

*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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