Greve do Metrô altera rodízio de veículos em São Paulo; Entenda

São Paulo amanheceu com greve no Metrô, que impacta as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. O Metrô liberou as catracas de forma gratuita, mas a Justiça determinou o retorno da cobrança

Mylena Lira   Publicado em 23/03/2023, às 15h26

Divulgação

São Paulo amanheceu com greve no Metrô, que impacta as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Por conta disso, a Prefeitura de SP, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito e da Companhia de Engenharia de Tráfego, suspendeu o rodízio de veículos nesta quinta-feira (23).

Porém, a medida é válida apenas para veículos de passeio. Estariam proibidos de circular hoje os automóveis com placas terminadas em 7 e 8. A restrição de horário foi mantida para veículos pesados (caminhões).

Do mesmo modo, continua ativa a Zona Azul, sistema de estacionamento rotativo, a Zona de Máxima de Restrição ao Fretamento (ZMRF) e as proibições de tráfego nas faixas e corredores de ônibus.

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Justiça determina retorno

O Governo de São Paulo divulgou no início desta tarde que "diante da continuidade da paralisação por parte do Sindicato dos Metroviários mesmo com a liberação das catracas, [o Metrô] obteve na manhã desta quinta-feira (23) liminar que determina o retorno da categoria ao trabalho".

Mais cedo, a pedido do Sindicato dos Metroviários, o Metrô fez a liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), de forma a não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte. O pedido teve o objetivo de dar visibilidade às reivindicações dos profissionais.

Contudo, a Justiça determinou o retorno da cobrança, bem como o funcionamento de 80% do serviço do Metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e 60% nos demais horários, durante todo o período de paralisação.

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A greve do Metrô foi iniciada na madrugada desta quinta porque a categoria reclama o pagamento do abono, a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos, além de novas contratações.

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