Quase um mês do conflito armado, a guerra na Ucrânia tem causado mortes e prejuízos para a economia mundial; Saiba como o Brasil pode ser beneficiado
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 23/03/2022, às 18h01
O conflito armado da Guerra na Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro, segue causando prejuízos econômicos, a morte de civis e destruição, o que faz com que milhares de pessoas deixem o seu país de origem. Os Estados Unidos e países europeus estão aplicando sanções que isolam a Rússia do mesmo do mundo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem tentado um cessar-fogo, além de declarar que é hora de Moscou aceitar um convite para conversar seriamente sobre a paz.
Mesmo com todos os esforços, o conflito continua depois de quase um mês. Nesta quarta-feira (23) a agência de notícias Reuters informou que o órgão regulador de comunicações da Rússia bloqueou o Google News com a acusação de que a plataforma estava permitindo o acesso de “material falso” sobre o conflito armado no Leste Europeu.
Na contramão dos impactos econômicos causados pela guerra no mundo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos, afirmou hoje (23) que o Brasil pode se beneficiar com o conflito armado na Ucrânia.
De acordo com Campos, a condição para a economia brasileira ser beneficiada se o país tiver fertilizantes suficientes para conseguir produzir alimentos, diante do cenário de alta dos preços.
A declaração do presidente do BC foi feita durante evento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“O Brasil não se inseriu nas cadeias globais de valor durante grande parte do período de especialização, e temos agora oportunidade com a redivisão das cadeias globais para estarmos muito mais presentes. Há uma oportunidade secular para o Brasil, se tiver as políticas certas, para entrar nas cadeias globais de valor. O que está acontecendo no mundo é grande oportunidade para o Brasil“.
O presidente do BC ainda fez uma projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no país para os próximos meses. Ao falar ao público no evento, ele disse que o pico da inflação ocorrerá em abril, após esse período, a alta nos preços deverá ter um recuo. “Devemos chegar ao pico em abril, e voltar a cair. Estimamos que o número de curto prazo seja até um pouco mais alto do que tínhamos imaginado inicialmente.”
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