Inflação de abril sobe acima da expectativa; saiba quem foi o vilão do seu bolso

Apesar da alta acima do esperado da inflação de abril, o IBGE destaca a redução nos preços da gasolina, cebola e óleo de soja

Victor Meira   Publicado em 12/05/2023, às 10h54

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A inflação oficial, por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve alta de 0,61% em abril, ante 0,10 ponto percentual abaixo do registrado em março. Deste modo, a inflação perdeu força mais uma vez. Contudo, o número veio acima da expectativa do mercado financeiro que esperava uma variação de 0,54% no período. 

A alta acumulada da inflação no ano é de 2,72%, enquanto nos últimos 12 meses é de 4,18%, o mercado tinha a expectativa que o número viesse em 4,10%. Em abril do ano passado, a variação havia sido de 1,06%.

O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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De acordo com a pesquisa, todos os nove grupos de produtos e serviços registraram aumento de preços em abril, com a área de Saúde e cuidados pessoais apresentando o maior impacto, devido ao aumento de 1,49% nos produtos farmacêuticos e de 1,20% nos planos de saúde. Já o grupo de higiene pessoal teve desaceleração em relação ao mês anterior, influenciado pela queda nos preços de perfumes. 

O resultado nesse grupo foi influenciado pela alta nos produtos farmacêuticos, justificada pela autorização do reajuste de até 5,60% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março”, disse, em nota, o analista da pesquisa, André Almeida.

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O grupo de alimentação e bebidas acelerou em relação a março, com destaque para o aumento dos preços de tomate (10,64%), leite longa vida (4,96%) e queijo (1,97%)

Entre os alimentos com preços em queda, destaque para a cebola (-7,01%) e o óleo de soja (-4,44%). Já a alimentação fora do domicílio variou 0,66%, acima da variação de março (0,60%). O lanche desacelerou de 1,09% para 0,93%, enquanto a refeição saiu de 0,41% para 0,51%.. 

O grupo de transportes desacelerou, com queda nos preços dos combustíveis, mas aumento nos preços das passagens aéreas. “Contribuíram para esse resultado a queda de 0,44% dos combustíveis, que haviam registrado alta de 7,01% em março”, afirmou Almeida.

Todas as regiões registraram aumento nos preços em abril, com destaque para Campo Grande e queda nos preços em Recife.

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