Inflação semanal avança 1,84%, com forte influência da gasolina, informa FGV

A inflação semanal apresentada pelo FGV-Ibre revela uma nova tendência de alta na pressão inflacionária no bolso do brasileiro, após um período de queda nos preços

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br   Publicado em 18/04/2022, às 11h49

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A inflação semanal subiu 1,84% na segunda quadrissemana de abril. O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) aponta uma alta acumulada de 11,45% nos últimos 12 meses. 

Os dados foram publicados, na manhã desta segunda-feira (18), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre)

Na pesquisa, cinco das oitos classes de despesas avaliadas pelo estudo indicam um crescimento nos preços dos produtos destinados para os consumidores. 

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Segundo o FGV-Ibre, a maior influência do resultado partiu do grupo de Transportes, cuja taxa de variação passou de 3,14%, na primeira quadrissemana de abril para 3,60% na segunda quadrissemana de abril. Nesta classe de despesa, o maior destaque vai para a gasolina, que variou de 6,77% para 7,80%. 

Além dos transportes, as classes que também subiram durante o período foram os grupos: 

Nas classes citadas acima, vale destacar a variação dos preços no aluguel residencial (2,13% para 3,12%), passagem aérea (4,34% para 7,04%), medicamentos em geral (0,43% para 1,75%) e tarifa de telefone residencial (-0,43% para 0,43%).

Por outro lado, os grupos Alimentação (2,10% para 1,97%), Vestuário (1,35% para 1,19%) e Despesas Diversas (0,61% para 0,60%) registraram queda em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: frutas (3,78% para 1,11%), roupas masculinas (1,59% para 1,36%) e serviço religioso e funerário (1,11% para 0,63%).

A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 22 de abril, será divulgada no dia 25 de abril. 

O IPC-S calcula a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e teve seu início de apuração em 2003. Ele é usado para reajuste salarial e contratos de aluguéis.

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