Os dados sobre a inflação do Ivar e do IGP-DI são utilizados para reajustes dos aluguéis imobiliários, além de outros contratos
Victor Meira Publicado em 06/01/2023, às 12h39
Já estão saindo os primeiros indicadores econômicos do ano de 2022, principalmente em relação à inflação. Nesta sexta-feira (06), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou os dados do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) e do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI).
Os dois índices são importantes para a área de habitação e construção civil. O Ivar mostra a variação de preços dos aluguéis das principais capitais do Brasil. Enquanto que o IGP-DI reúne informações inflacionárias sobre a construção, preços ao produtor e ao consumidor.
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O Ivar acumulou alta de 8,25%, em 2022. No ano anterior, o indicador havia fechado com queda de preços de 0,61%. O índice é calculado com base em preços coletados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Belo Horizonte teve a maior alta da inflação em 2022, com taxa de 11,31%, depois de registrar aumento de preços 1,46% em 2021 (alta de 9,85 ponto percentual). São Paulo aparece em segundo lugar, com taxa de 7,80%, depois de uma deflação de 1,83% (alta de 9,63 ponto percentual), no ano anterior.
No Rio de Janeiro, os aluguéis ficaram 8,34% mais caros em 2022, depois de uma inflação de 0,46% no ano anterior (alta de 7,88 ponto percentual). Porto Alegre passou de uma deflação de 0,35% em 2021 para uma inflação de 7,15% em 2022 (alta de 7,5 ponto percentual).
Em dezembro de 2022, o Ivar teve deflação de 1,19%, mais intensa do que a queda de preços de 0,36% no mês anterior. As quatro capitais tiveram deflação no mês: São Paulo (-1,06%), Rio de Janeiro (-2,41%), Belo Horizonte (-0,46%) e Porto Alegre (-1,09%).
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O IGP-DI encerrou 2022 com inflação de 5,03%. A taxa é inferior à observada em 2021 (17,74%). Entre os três subíndices que compõem o IGP-DI, a taxa acumulada mais alta em 2022 foi observada no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC): 9,28%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que analisa o atacado, teve inflação de 4,70% em 2022. Enquanto que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, teve a menor alta de preços acumulada no ano: 4,28%.
Em dezembro, o IGP-DI teve alta de preços de 0,31%, taxa superior à observada em novembro, quando foi registrada deflação de 0,18%. Os três subíndices tiveram inflação no mês: IPA (0,32%), IPC (0,35%) e INCC (0,99%).
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. O IGP-DI também é empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
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