IBGE divulgou nesta terça-feira (26) dados do IPCA-15, índice que mede a prévia da inflação oficial no país; mês de março teve alta de 0,36%. Saiba mais
Jean Albuquerque Publicado em 26/03/2024, às 16h00
O IPCA-15, que mede a prévia da inflação oficial do Brasil, subiu 0,36% em março, segundo dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo IBGE. Apesar da alta, o índice apresentou desaceleração em relação a fevereiro, quando a taxa foi de 0,78%. Entre os alimentos, a cebola subiu 16,64% de preço neste mês.
O grupo Alimentação e Bebidas foi o principal responsável pela alta do IPCA-15 em março, com aumento de 0,91%. Essa alta, que contribuiu com 0,19 ponto percentual no índice geral, demonstra a persistência da pressão inflacionária sobre os itens básicos da cesta de consumo das famílias brasileiras.
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O setor de Alimentação e Bebidas continua gerando preocupações com a maior alta registrada entre os diferentes grupos neste período. No início de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderou uma reunião com ministros para debater estratégias de redução nos preços dos alimentos.
A escalada nos preços dos alimentos foi identificada pelo governo como um fator importante para a queda na popularidade do presidente. Uma pesquisa realizada pela Quaest revelou que 51% dos entrevistados aprovam o desempenho de Lula, uma diminuição de 3 pontos percentuais em relação a dezembro.
A pressão nos preços é evidente no subgrupo de Alimentação no domicílio, que engloba principalmente alimentos frescos. Em março, houve um aumento de 1,04%, seguindo o aumento de 1,16% observado em fevereiro.
Alguns itens específicos tiveram aumentos significativos, como a cebola (16,64%), ovos de galinha (6,24%), frutas (5,81%) e leite longa vida (3,66%). Por outro lado, a batata-inglesa (-9,87%), cenoura (-6,10%) e óleo de soja (-3,19%) apresentaram quedas nos preços.
No segmento de refeições fora de casa, os preços também subiram, com um aumento mais significativo de 0,76% em março, enquanto os lanches tiveram uma alta de 0,19%.
No grupo de Transportes, os combustíveis voltaram a subir, destacando-se a gasolina com um aumento de 2,39% no mês. O etanol também teve um aumento de 4,27%, enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) apresentaram quedas nos preços. As passagens aéreas, por sua vez, registraram uma nova deflação em março, com uma redução significativa de 9,08%, tendo o maior impacto negativo no índice mensal (-0,07p.p.).
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Alimentação e bebidas: 0,91%;
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