Presidente também ratificou a Lei Padre Júlio Lancellotti, que proíbe a 'aporofobia'. A legislação abrange subsídios destinados à alimentação e deslocamento dos beneficiários
Pedro Miranda Publicado em 17/01/2024, às 19h17
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), sancionou hoje a inovadora Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em Situação de Rua. A iniciativa, de autoria da deputada federal Erika Hilton, do Psol-SP, visa transformar a realidade dos que se encontram em situação de vulnerabilidade, oferecendo bolsas para cursos profissionalizantes e outras formas de educação.
Para além dos auxílios financeiros, a legislação abrange subsídios destinados à alimentação e deslocamento dos beneficiários. A lei, que promove medidas para elevar a qualificação profissional, ampliar a escolaridade e garantir direitos, busca, sobretudo, expandir as oportunidades de trabalho e renda para a população em situação de rua.
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Os detalhes sobre valores, prazos e regras para as bolsas serão definidos através da regulamentação da nova lei, cujo cronograma ainda não foi estabelecido.
A estratégia para alcançar os objetivos propostos inclui parcerias entre a União e entidades públicas e privadas, seguindo três eixos principais:
Em dezembro do ano passado, o presidente Lula já havia anunciado um investimento significativo de R$ 982 milhões em outro programa destinado à população em situação de rua. Esse programa abrange ações de combate à violência, assistência social, segurança alimentar e saúde.
Durante a solenidade, o presidente também ratificou a Lei Padre Júlio Lancellotti, que proíbe a "aporofobia", a rejeição aos pobres, combatendo a chamada "arquitetura hostil" que marginaliza pessoas em situação de rua nos espaços públicos. Uma medida que reforça o compromisso do governo em criar uma sociedade mais inclusiva e justa.
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