Com a greve dos servidores do Metrô SP, governo SP emitiu nota explicando as razões para liberação da entrada GRATUITA
Victor Meira Publicado em 23/03/2023, às 11h07 - Atualizado às 14h30
Os servidores públicos do Metrô de São Paulo estão em greve na manhã desta quinta-feira (23). Por conta disso, as linhas das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata estão paralisadas. Em resposta a isso, o governo SP divulgou uma nota, em sua conta do Instagram, exigindo o retorno dos trabalhos e ainda autorizou a abertura das catracas, ou seja, a entrada gratuita dos passageiros.
“O Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação do funcionamento do sistema com liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), de forma a não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte”, diz a nota do governo paulista.
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Apesar da liberação, a nota ainda diz que a medida, a catraca livre, deve gerar ainda mais prejuízos financeiros para a companhia.
Além disso, o Metrô relata que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. Sem contar que a empresa cumpriu integralmente o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.
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Antes da divulgação da nota, o sindicato tinha a previsão de que as estações voltassem a operar por volta das 11h.
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) deferiu, nesta quinta-feira (23), por volta das 10h, uma liminar que determina o funcionamento das linhas em greve do metrô com 80% do serviço nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e com 60% nos demais horários.
Metroviários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e o monotrilho linha 15-Prata deflagraram greve a partir de hoje, para reivindicar o pagamento da participação nos resultados dos últimos três anos da Metrô, além de soluções para problemas de falta de funcionários e de investimentos.
Em nota, o Metrô disse que não “há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa”.
“A realidade não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento, já que a empresa teve significativas quedas de arrecadação pela pandemia e não teve ainda o retorno total da demanda de passageiros, se comparada a 2019”, diz o texto.
*última atualização 14h30: as estações continuam fechadas
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