Ministério da Saúde reduz isolamento para pacientes infectados com covid-19

O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, destaca que o avanço da vacinação contra a covid-19 permite reduzir o número de dias de isolamento social

Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br   Publicado em 11/01/2022, às 10h29

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na noite da última segunda-feira (10), o Ministério da Saúde recomendou a redução de dez para sete dias o tempo de isolamento dos pacientes infectados pela covid-19. De acordo com a atualização do guia de vigilância epidemiológica para coronavírus da pasta comandada pelo ministro Marcelo Queiroga, caso não tenha mais os sintomas no sétimo dia, a pessoa poderá sair do isolamento social. 

Além disso, ainda há mais uma possibilidade para diminuir o tempo de isolamento. Se no quinto dia, o paciente não apresentar nenhum sintoma respiratório, não apresente febre e esteja há mais de 24 horas sem usar um antitérmico, ele já pode fazer um teste rápido de covid-19. Caso o teste seja negativo, a pessoa estará liberada. 

Contudo, se o teste for positivo, ele deve aguardar até o fim dos dez dias de isolamento. Agora, para quem chegou ao sétimo dia e ainda tiver com sintomas do vírus, a recomendação é manter o isolamento, no mínimo, até o décimo dia e sair apenas quando os sintomas acabarem.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, relata que utilizou os parâmetros das medidas de isolamento aplicadas nos Estados Unidos como modelo para atualização no protocolo de isolamento. 

No primeiro, o isolamento termina após cinco dias caso não haja mais sintomas. No segundo, o tempo de isolamento é de sete dias, comprovado o fim da infecção com um teste negativo.

Segundo Queiroga, o avanço da vacinação contra a covid-19 permite que o Brasil reduza o período de isolamento das pessoas infectadas. “Como o Brasil tem avançado muito na campanha de vacinação, em relação ao número de doses de reforço, a população das grandes metrópoles está muito vacinada, podemos vislumbrar um cenário aqui no Brasil mais parecido com o que acontece em países como Reino Unido”.

O ministro da saúde reforça que apesar do número de infectados apresentar uma alta considerável, a taxa de óbitos continua baixa. “A ômicron tem causado um número muito maior de casos, mas felizmente não há correspondência com o número de óbitos”.

*com informações da Agência Brasil

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