Ministro Flávio Dino quer reestruturação na Polícia Federal e PRF

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou na última sexta-feira (21) que quer a reestruturação na PF, PRF e Polícia Penal

Jean Albuquerque   Publicado em 23/07/2023, às 10h29

Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, quer reestruturação na Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Penal. As declarações foram dadas por Dino na última sexta-feira (21). 

Na ocasião, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro falou em meio a assinatura de medidas em favor do fortalecimento da Segurança Pública do país, no Programa de Ação na Segurança (PAS). 

Segundo ele, em breve o presidente Lula irá proporcionar um momento de festa para as categorias, a PF, PRF e Polícia Penal Federal, "que eu tenho a honra de liderar, representada por seus dirigentes". 

"Eu tenho absoluta certeza, que nossos pleitos, que hoje tramitam, têm o apoio mais importante, que é o apoio do dono do dinheiro, que é ele. E ele vai viabilizar esse apoio que essas polícias e as carreiras do Ministério da Justiça merecem”, afirmou Flávio Dino.

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Reestruturação das carreiras 

Desde o início do ano, as forças de Segurança Federal têm estado envolvidas em discussões com o governo para encontrar formas de reestruturar suas carreiras. O ministro Flávio Dino apresentou projetos de reestruturação tanto para a Polícia Federal (PF) quanto para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Penal e o próprio quadro funcional do Ministério da Justiça. 

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, que é responsável pela Gestão de Pessoas do Governo Federal, receberá esses projetos.

Na Polícia Federal, as principais demandas da categoria dizem respeito a uma Reforma Previdenciária, criação de uma lei orgânica para definir as atribuições dos cargos e uma valorização salarial. 

Um ponto destacado pelos policiais federais é a disparidade salarial entre alguns cargos. Após a aprovação no concurso, os delegados de terceira classe recebem cerca de R$5 mil a mais do que os agentes papiloscopistas e escrivães, mesmo estes últimos tendo muitos anos de carreira.

A proposta detalhada de reestruturação e as possíveis tabelas de reajuste ainda não foram tornadas públicas até o momento.

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