Conhecido como phishing, novo golpe da falsa vaga de emprego tem usado plataforma popular profissional para enganar vítimas e obter dados pessoais
Jean Albuquerque Publicado em 27/11/2023, às 21h30
O novo golpe da falsa vaga de emprego preocupa os brasileiros. A prática criminosa é conhecida como phishing, um golpe cibernético que se utiliza de plataforma profissional popular para enganar as vítimas e obter informações confidenciais, como senhas, números de cartão de crédito e dados pessoais.
O nome “phishing” é uma analogia à pesca, pois o golpista lança uma isca para atrair a vítima e, assim que ela se aproxima, ele a captura. Ação pode ser realizada de diversas formas, mas as mais comuns são por meio de e-mail, SMS e mensagens de voz.
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No caso do e-mail, o golpista envia uma mensagem falsa, geralmente com um logotipo ou endereço de e-mail semelhante ao de uma empresa, ou organização confiável. Na mensagem, ele solicita que a vítima clique em um link ou abra um anexo, que contém um vírus ou malware.
Quando a vítima clica no link ou abre o anexo, o vírus ou malware é instalado no computador, ou dispositivo móvel dela. O malware pode roubar as informações confidenciais da vítima, como senhas, números de cartão de crédito e dados pessoais.
Além do e-mail, o phishing também pode ser realizado por meio de SMS e mensagens de voz. No caso do SMS, o golpista envia uma mensagem com um link ou código para a vítima. Quando a vítima clica no link ou insere o código, o malware é instalado no dispositivo dela.
No caso das mensagens de voz, o golpista liga para a vítima e se identifica como um funcionário de uma empresa ou organização confiável. Ele solicita que a vítima forneça informações confidenciais, como senhas ou números de cartão de crédito.
O LinkedIn é uma plataforma popular para encontrar emprego, mas também tem se tornado alvo para golpistas que usam anúncios falsos para roubar informações pessoais de candidatos. Recentemente, o LinkedIn confirmou ao G1, que removeu dois anúncios de emprego falsos denunciados por profissionais.
Os anúncios falsos geralmente usam logotipos e nomes de empresas reais para parecerem legítimos. Eles também podem oferecer salários ou benefícios atraentes para chamar ainda mais a atenção dos candidatos. Quando eles respondem a um anúncio falso, os golpistas podem solicitar informações pessoais, como senhas, números de cartão de crédito ou dados de identificação.
Também ao G1, o LinkedIn informou que utiliza uma combinação de defesas automatizadas e manuais para detectar e remover anúncios falsos. A plataforma também oferece recursos, como a verificação de empresa e e-mail corporativo, para auxiliar os usuários a se sentirem confiantes de que as pessoas e oportunidades são autênticas.
Seja cauteloso com links e anexos
Golpistas frequentemente usam links e anexos para distribuir malware ou roubar informações pessoais. Se você receber um link ou anexo de alguém que você não conhece, não clique nele. Em vez disso, abra uma nova guia no navegador e digite o endereço do site ou do e-mail manualmente.
Use um antivírus
Um antivírus atualizado pode ajudar a proteger seu computador contra malware. Se você estiver usando um dispositivo móvel, certifique-se de que ele esteja equipado com um aplicativo de segurança.
Pesquise empresas e indivíduos
Antes de responder a uma oferta de emprego ou mensagem de um contato, faça sua pesquisa. Pesquise a empresa no Google para ver se ela tem um site oficial e um endereço físico. Também é uma boa ideia verificar as informações de contato do indivíduo para garantir que elas sejam legítimas.
Seja desconfiado de propostas muito boas para serem verdadeiras
Se uma oferta de emprego parecer ótima para ser verdade, provavelmente é. Golpistas costumam oferecer salários altos, benefícios generosos ou oportunidades de trabalho remotas que parecem impossíveis.
Use o bom senso
Se algo parecer suspeito, provavelmente é. Se você estiver com dúvidas, é melhor não seguir em frente.
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