A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) divulgou uma lista com 78 sites que os consumidores devem evitar durante as compras na Black Friday
Mylena Lira Publicado em 23/11/2023, às 21h18
A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) divulgou uma lista com 78 sites que os consumidores devem evitar durante as compras na Black Friday. Entre esses, 13 ainda estão ativos, representando riscos potenciais para os compradores online.
A relação faz parte da seção "Evite esses Sites", elaborada após rigorosos procedimentos internos que incluem pesquisa e tentativas de contato com as empresas alvo. A lista fica disponível durante o ano todo, mas o alerta ganha destaque em meio às ofertas irresistíveis da Black Friday, quando consumidores estão mais propensos a realizar compras impulsivas.
O Procon-SP insere na lista empresas com histórico de reclamações não resolvidas ou que ignoram notificações. A instituição adota uma abordagem proativa, buscando o CNPJ das empresas e realizando diversas tentativas de contato por meio de e-mail, telefone e outros canais identificáveis. Somente após esgotar essas opções é que um site é adicionado à lista "Evite esses Sites". Confira abaixo:
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Antes de efetuar qualquer compra online, o Procon-SP aconselha os consumidores a verificarem se o perfil ou site em questão possui histórico de reclamações. Sinais de alerta incluem a ausência de comentários de outros consumidores e preços significativamente baixos, que podem ser indícios de práticas duvidosas.
Além disso, é fundamental preferir fornecedores que forneçam informações claras, como canais de atendimento, CNPJ e endereço físico. Para garantir um processo de pagamento seguro, os consumidores devem sempre conferir os dados da empresa em boletos, a titularidade de contas para depósito e outras informações relevantes.
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Devido às promoções intensificadas durante a Black Friday, a organização Akatu destaca a importância de evitar compras por impulso. A entidade sugere que os consumidores aproveitem as ofertas apenas em produtos realmente necessários, evitando gastos desnecessários que podem impactar o orçamento familiar.
O Akatu ressalta que as empresas podem induzir os consumidores a compras impulsivas por meio de estímulos nem sempre conscientes. Antes de realizar uma compra, é crucial analisar a condição financeira para arcar com as despesas, verificar a real necessidade do produto, pesquisar a média de preços de mercado e optar por fornecedores confiáveis.
Caso o consumidor enfrente problemas pós-compra, o Procon-SP aconselha a busca inicial pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. Se a questão não for resolvida, o próximo passo é procurar o Procon, onde a empresa tem um prazo de dez dias para resolver o problema. Em casos extremos, se não houver solução no órgão, os consumidores podem recorrer ao Judiciário, buscando seus direitos em uma ação legal.
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