Segundo dados do IBGE divulgados nesta terça-feira (4) o PIB nos últimos 12 meses apresentou alta de 2,5%. Saiba todos os detalhes sobre a economia do país
Jean Albuquerque Publicado em 04/06/2024, às 17h42
A economia brasileira iniciou o ano com um crescimento de 2,5% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (4).
Esse ritmo representa uma aceleração em relação ao último trimestre de 2023, quando o Produto Interno Bruto (PIB) havia apresentado queda de 0,1%. A alta registrada par ao período foi de 0,8%.
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A indústria (+2,8%) e os serviços (+3%) foram os grandes impulsionadores do crescimento, com destaque para as indústrias extrativas (+5,9%) e o setor de comércio varejista e serviços pessoais (ligados ao consumo das famílias).
A agropecuária (-3%) foi o único setor que registrou queda, impactada por fatores climáticos, como o El Niño, e pela redução na produção de algumas culturas importantes, como soja (-2,4%), milho (-11,7%) e fumo (-9,6%).
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O consumo das famílias (+4,4%) contribuiu significativamente para o crescimento, impulsionado pela melhora do mercado de trabalho, queda da inflação e juros mais baixos, além da continuidade de programas governamentais de auxílio.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que indica o nível de investimento na economia, avançou 2,7%, demonstrando um ritmo de crescimento moderado.
As exportações (+6,5%) apresentaram bom desempenho, enquanto as importações (+10,2%) cresceram a um ritmo mais acelerado, impactando negativamente a contribuição do setor externo para o PIB.
A taxa de poupança das famílias recuou para 16,2%, contra 17,5% no mesmo período de 2023, reflexo do aumento do consumo. O cenário global incerto, com a guerra na Ucrânia e a alta da inflação em diversos países, pode afetar o desempenho da economia brasileira nos próximos trimestres.
Em resumo, o crescimento da economia brasileira no primeiro trimestre de 2024 foi impulsionado pelo consumo das famílias e pela indústria de serviços, enquanto a agropecuária apresentou queda. O cenário para os próximos trimestres é incerto e dependerá da evolução do cenário global e das políticas internas.
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