Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira, 17 de janeiro de 2022, a portaria que homologa o reajuste do piso salarial do professor para 2023
Mylena Lira Publicado em 17/01/2023, às 12h54
Agora é oficial. Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira, 17 de janeiro de 2022, a portaria que homologa o reajuste do piso salarial do professor para 2023. O valor subiu de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55, um aumento de 15%.
A novidade já havia sido antecipada ontem à pelas redes sociais do ministro da Educação, Camilo Santana, conforme publicado pelo JC Concursos. Na imagem, ele aparece assinando a portaria que eleva o piso dos professores. Confira:
Anuncio aos nossos professores e professoras que assinei portaria que estabelece o novo Piso Magistério 2023: R$ 4.420,55. O piso de 2022 era R$ 3.845,63. A valorização dos nossos profissionais da educação é fator determinante para o crescimento do nosso país. pic.twitter.com/7rRoCmzIMZ
— Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) January 17, 2023
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Faz jus ao aumento quem leciona na educação básica (ensino infantil, fundamental e médio) de escolas estaduais ou municipais e também quem atua nas instituições de ensino públicas com:
Todas essas atividades são de competência dos profissionais do magistério público, conforme prevê a Lei Federal nº 11.738/2008. Ficam de fora do novo piso salarial secretários e merendeiros, por exemplo, além de professores de escolas particulares, que têm autonomia para acordar salário com valor diferente, ainda que menor.
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O reajuste já vale para o salário de janeiro, que deverá ser pago no mês de fevereiro. Caso estados e municípios não paguem na folha de janeiro, deverão efetuar o pagamento de forma retroativa depois. O novo piso salarial deve refletir no aumento dos vencimentos também dos docentes aposentados.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) explica que a lei do piso nacional para os professores da rede pública da educação básica é atualizada anualmente, no mês de janeiro, desde de 2009. Portanto, estados e municípios deveriam pagar automaticamente em janeiro. Contudo, acabam esperando o anúncio do MEC, que veio apenas agora.
Em nota, a CNTE orientou seus sindicatos filiados e todas as entidades representativas dos profissionais do magistério no país a lutarem pela implementação do piso nacional estabelecido para 2023, bem como sua vinculação nos planos de carreira.
No texto, a confederação reitera que a Lei 11.738 e o Parecer AGU nº 00400.023138/2009-11 continuam válidos para atualizar o piso do magistério, ainda que alguns gestores tenham questionado a vigência da legislação federal em âmbito judicial.
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