Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar nesta quinta-feira (15), que o presidente eleito deu a ele uma única missão; saiba mais
Jean Albuquerque Publicado em 15/12/2022, às 14h55
O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar nesta quinta-feira (15) que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu a ele a única missão de colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda.
A declaração foi dada durante participação de Haddad nesta manhã, junto com Lula, que já participa há 19 anos, e outros petistas, no evento Natal dos Catadores, organizado pela Associação Nacional dos Catadores, em São Paulo.
+ Comissão da Câmara aprova parecer sobre financiamento do Piso Salarial da Enfermagem
Durante a fala no evento, o ex-prefeito de São Paulo afirmou que "a primeira tarefa que Lula me deu quando fui ministro da Educação foi colocar pobre na universidade, e após alguns anos, conseguimos". Sobre o comando da Fazenda, o petista afirmou que "dessa vez, Lula me disse que o ministro da Fazenda tem uma única preocupação: colocar o pobre no orçamento e o rico no Imposto de Renda".
Haddad também acrescentou que uma das preocupações da área econômica é de que possa ser feita justiça social. "Se conseguirmos cumprir como fizemos na Educação, vamos ter um país mais justo. O que se espera da área econômica nesse governo é justiça social, e justiça social começa com vocês [catadores]".
O futuro ministro da Fazenda deve permanecer na capital de São Paulo para participar de reuniões privadas e o retorno a Brasília deve acontecer amanhã (16). Até o momento, Haddad ainda não fechou todos os nomes da equipe econômica do terceiro governo de Lula. Já foram anunciados: Gabriel Galípolo (Secretaria Executiva), Aluísio Mercadante (BNDES) e Bernard Appy (secretaria especial para a Reforma Tributária).
Nesta quarta-feira (14) em entrevista à GloboNews, o ex-candidato ao governo de São Paulo afirmou que o governo Bolsonaro teria enviado um ofício para a equipe de transição solicitando a exclusão de 2,5 milhões de pessoas do Auxílio Brasil.
Mesmo com a revelação, Haddad não deu detalhes do pedido e nem comentou sobre o possível motivo do atual governo ter um documento pedindo para excluir uma quantidade tão alta de pessoas do principal programa social de transferência de renda.
Sobre o assunto, o petista afirmou que "o desenho do Auxílio Brasil não foi feito para combater a fome, foi feito para maximizar o número de votos”, ao criticar o governo Bolsonaro.
+++ Acompanhe as principais informações sobre Sociedade e Brasil no JC Concursos
Sociedade Brasil