De acordo com um levantamento, o preço da gasolina ainda precisa cair cerca de R$ 0,17. Motivos dos possíveis cortes no preço da gasolina são variados
Pedro Miranda Publicado em 20/09/2022, às 22h18
O atual presidente Jair Bolsonaro quer manter os eleitores felizes baixando o custo dos combustíveis como gasolina e diesel. Como candidato à reeleição, ele incentiva as empresas a baixarem seus preços. Isso pode ser alcançado por meio de cotações no mercado internacional ou pela insistência do chefe do executivo.
Em 19 de setembro, foram divulgados os dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). De acordo com o levantamento, o preço da gasolina ainda precisa cair cerca de R$ 0,17 para atingir a paridade internacional. Como a Petrobras não reajustou o preço do derivado em 1º de setembro, a defasagem chegou a 6% desde o dia 19.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no Brasil caiu abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde fevereiro. Atualmente, a gasolina custa em média R$ 4,97 no país.
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A recente queda nos preços dos combustíveis é resultado de causas dentro e fora do país. O preço do petróleo subiu por causa da guerra na Ucrânia, que é um dos maiores produtores do mundo. Após esse pico, os preços caíram devido a fatores externos. A Petrobras anunciou recentemente uma nova redução de preço para o diesel. Antes deste anúncio, a defasagem do diesel atingia 10% no mercado doméstico. Após o anúncio, o preço do diesel vendido nas refinarias da Petrobras caiu de R$ 5,19 para R$ 4,89 por litro – uma redução de R$ 0,30.
Após uma variação de 4,7% no preço do GLP, ou gás liquefeito de petróleo, o preço do gás de cozinha foi alterado. A mudança afetou os fornecedores; o custo por quilo passou de R$ 4,23 para R$ 4,03. Essa variação se refletiu no custo de uma garrafa de 13 quilos, que teve uma redução de aproximadamente R$ 2,60— aproximadamente R$ 52,34.
Ao reduzir os impostos arrecadados pelos estados para 18% — em vez de 30% — a limitação do ICMS sobre os combustíveis terminou em dezembro. Esse motivo foi o motivo pelo qual vários estados se recusaram a adotar o imposto unificado.
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