Veja os detalhes do maior valor já registrado no Bolsa Família. Conheça o adicional destinado a gestantes e famílias com adolescentes no programa
Pedro Miranda Publicado em 17/06/2023, às 15h45 - Atualizado às 16h22
A partir desta segunda-feira (19), os beneficiários do programa Bolsa Família terão acesso aos pagamentos referentes ao mês de junho, com uma novidade: o adicional de R$ 50 destinado a gestantes e famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos.
Esse valor extra se soma aos R$ 150 por criança de zero a 6 anos, em famílias chefiadas por mulheres. Com essa atualização, o tíquete médio recebido por cada família atingirá o maior valor já registrado na história do programa de transferência de renda, totalizando R$ 705,40. Essa informação foi divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Conforme o MDS, a Região Norte é a responsável pelo maior benefício médio em todo o país, com R$ 740,37 destinados a cada família contemplada pelo programa. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com um benefício médio de R$ 721,16, seguido pelo Sul, com R$ 711,28. No Sudeste, as famílias atendidas recebem, em média, R$ 700,26, enquanto no Nordeste o valor é de R$ 696,76.
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O orçamento para o mês de junho do Bolsa Família alcança o montante recorde de R$ 14,97 bilhões. "Esses acréscimos garantem que 9,8 milhões de famílias recebam recursos adicionais neste mês em comparação com maio. Até então, o maior benefício médio já registrado havia sido o do mês anterior, quando as famílias brasileiras receberam, em média, R$ 672,45. Com esse dinheiro, as famílias mais vulneráveis podem adquirir alimentos, suprir outras necessidades e, ao circular na economia, principalmente nas áreas mais carentes, gerar impactos positivos na economia local", afirmou o MDS em comunicado.
Os parâmetros do programa social retomaram o modelo original criado durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos anos 2000. Uma das principais mudanças é o retorno das contrapartidas exigidas das famílias beneficiárias, como a manutenção da frequência escolar das crianças e a atualização da caderneta de vacinação. Durante o governo de Jair Bolsonaro, o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil, que não demandava tais contrapartidas.
Além disso, o programa Bolsa Família também passará por uma atualização do Cadastro Único e será integrado ao Sistema Único de Assistência Social (Suas). Será realizada uma busca ativa para incluir pessoas que ainda não estão cadastradas no programa, além de uma revisão dos benefícios com indícios de irregularidades.
Segundo o ministro da Assistência e do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, haverá integração com outros 32 programas governamentais voltados para a melhoria da qualidade de vida.
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