A prefeitura do Rio de Janeiro proíbe o uso de celulares e dispositivos tecnológicos durante as aulas da rede municipal. Saiba mais sobre essa medida e seu impacto no ambiente de aprendizado
Victor Meira Publicado em 07/08/2023, às 11h51
Uma nova medida está em vigor nas escolas da rede municipal do Rio de Janeiro: a proibição do uso de celulares e dispositivos tecnológicos durante as aulas. O decreto que oficializa essa decisão foi publicado no Diário Oficial nesta segunda-feira (7), marcando uma mudança significativa no ambiente de aprendizado das instituições de ensino.
Confira um trecho da proibição de celulares no DO:
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Segundo o decreto, não apenas celulares, mas também outros dispositivos tecnológicos, como tablets, estão proibidos de serem utilizados dentro das salas de aula, bem como em atividades individuais ou em grupo fora delas. A medida visa criar um ambiente mais focado e propício ao aprendizado, minimizando distrações e promovendo a interação entre os alunos.
Embora a proibição esteja em vigor, há exceções para o uso de celulares em sala de aula. Os estudantes poderão recorrer a seus aparelhos se o professor autorizar, mas somente para fins pedagógicos. Além disso, alunos com deficiência ou problemas de saúde que necessitem dos dispositivos tecnológicos para monitoramento ou auxílio estão liberados para utilizá-los sem restrições.
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A decisão da prefeitura do Rio de Janeiro está alinhada com o Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023 da Unesco, que destaca os potenciais impactos negativos do tempo excessivo de exposição a telas. A Unesco alerta para possíveis consequências como piora do bem-estar, falta de curiosidade, autodisciplina e estabilidade emocional, e até mesmo o desenvolvimento de quadros de depressão e ansiedade em crianças.
"É como se o aluno saísse de sala toda vez que vê uma notificação. Não tem como prestar atenção e aprender de forma plena assim. Além disso, a escola é lugar de socialização e ficar no celular atrapalha a convivência social", comentou o secretário de educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, sobre a decisão.
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