Brasileiros podem consultar para saber se tem dinheiro esquecido nos bancos usando o CPF; BC anunciou inclusão de novo grupo na segunda fase
Jean Albuquerque Publicado em 18/12/2022, às 14h00
Muitos brasileiros desconhecem, mas é possível saber se você tem dinheiro para receber usando apenas o CPF. De acordo com dados divulgados pelo governo federal, no país existe até R$ 4 bilhões para ser sacado.
O dinheiro esquecido em bancos, Valores a Receber, teve sua primeira fase finalizada, a segunda segue sem previsão. O Banco Central (BC) informou que a partir de janeiro os bancos e as instituições que são autorizadas a funcionar terão que enviar os dados dos seus clientes para a autoridade financeira.
Ainda segundo o BC esses dados serão processados e disponibilizados futuramente aos usuários quando o Sistema de Valores a Receber (SVR) for reaberto para que os usuários possam consultar, já que até o momento segue sem previsão de uma nova data.
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O Valores a Receber, sistema do Banco Central, foi criado para fazer com que os brasileiros soubessem onde está o seu dinheiro. Esses recursos são sobras de contas bancárias fechadas e de pagamentos indevidos na forma de tarifas e parcelamentos.
Parte do dinheiro esquecido também envolvia pequenas quantias deixadas em contas encerradas. Segundo o BC, será lançada uma nova rodada de consultas para os cidadãos. Ainda de acordo com a autoridade financeira, a greve dos servidores atrapalhou o cronograma da segunda etapa.
Ainda não foi divulgado um calendário de liberação, mas a expectativa é de que isso aconteça já nos primeiros meses de 2023. Quando for liberada a segunda fase, os brasileiros podem fazer a consulta pelo CPF. Veja abaixo o passo a passo.
Os herdeiros também poderão realizar a consulta assim que o sistema for reaberto, sendo assim, serão incluídas informações de pessoas falecidas. Sobre o assunto, o BC afirmou que uma avaliação para medir o impacto total do valor disponível só será possível quando as instituições enviarem os dados.
No momento, existe o montante de R$ 46 bilhões, no qual R$ 3,6 bilhões serão destinados a 32 milhões de CPFs e R$ 1 bilhão para 2 milhões de CNPJs. A determinação do BC é que sejam enviados os dados de valores a contas de pagamento pré-paga e pós-paga, que foram encerradas com saldo disponível, além das contas de registro que foram mantidas por sociedades de corretoras e distribuidoras de títulos e os valores mobiliários para registro de operações de clientes com saldo disponível.
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