Governo propôs aumentos em alguns benefícios, mas a Condsef busca equiparar os benefícios entre os Três Poderes até 2026 e garantir correções salariais proporcionais
Pedro Miranda Publicado em 19/04/2024, às 18h01 - Atualizado às 18h02
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) apresentou uma contraproposta ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) em relação aos reajustes de benefícios como auxílios alimentação, creche e saúde.
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De acordo com Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef, a proposta do governo foi considerada positiva no mérito, mas ainda há necessidade de ajustes detalhados para se chegar a um consenso.
O governo propôs aumentar o auxílio-alimentação para R$ 1 mil, elevar em 51% o valor per capita da saúde suplementar e aumentar a assistência pré-escolar para R$ 484,90. Esses novos valores deveriam entrar em vigor a partir de 1º de maio de 2024.
No entanto, a contraproposta da Condsef foca em um objetivo mais amplo: equiparar os benefícios entre os Três Poderes até o final de 2026. Além disso, a confederação sugere a inclusão de um trecho que garanta que os acordos beneficiem todos os servidores, especialmente aposentados e pensionistas, mantendo a paridade.
Outro ponto importante na contraproposta é a demanda por índices de correção salarial proporcionais às perdas ocorridas durante o período de 2016 a 2022, que afetaram diferentes setores desigualmente.
O governo se comprometeu a instalar mesas de negociação específicas até julho de 2024 para discutir a reestruturação de carreiras e os reajustes salariais. A Condsef aguarda avanços nessas negociações para garantir condições mais equitativas e justas para os servidores públicos federais em todo o país.
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