Outros setores de destaque incluem a confecção de vestuário e acessórios, que emprega 7% dos trabalhadores, e a fabricação de produtos de metal
Pedro Miranda Publicado em 27/06/2024, às 12h09
O setor de fabricação de alimentos se destacou como o maior empregador na indústria brasileira em 2022, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa. Este setor foi responsável por 22,8% dos 8,3 milhões de empregos registrados na indústria nacional no ano passado.
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Outros setores de destaque incluem a confecção de vestuário e acessórios, que emprega 7% dos trabalhadores, e a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com 5,9%.
Em 2022, havia 346,1 mil empresas industriais empregando pelo menos uma pessoa, resultando em um total de 8,3 milhões de empregos. Essas empresas geraram uma receita líquida de vendas de R$ 6,7 trilhões e um valor de transformação industrial de R$ 2,5 trilhões, dos quais 89,3% vieram das indústrias de transformação.
A maior parte da força de trabalho industrial, 97,3%, estava empregada nas indústrias de transformação, um número estável em relação a 2013, quando esse setor empregava 97,5% da mão de obra industrial.
O salário médio na indústria em 2022 foi de 3,1 salários mínimos, uma redução de 0,3 salários mínimos em comparação com 2013. Esse decréscimo foi observado tanto nas indústrias extrativas quanto nas de transformação, onde os salários médios caíram de 6,3 para 5,2 salários mínimos e de 3,3 para 3,0 salários mínimos, respectivamente.
A Pesquisa Industrial Anual - Produto (PIA-Produto) também foi divulgada, abrangendo cerca de 3.400 produtos e serviços industriais em aproximadamente 39,8 mil unidades locais de mais de 33,1 mil empresas.
Entre os produtos industriais, os óleos brutos de petróleo lideraram a receita líquida de vendas, com R$ 274,5 bilhões, representando 5,3% do total da receita líquida industrial nacional. O aumento do preço do barril de petróleo foi um fator chave para este resultado. Óleo diesel ficou em segundo lugar, com receita de R$ 200 bilhões e participação de 3,9%.
Os minérios de ferro, com R$ 159,6 bilhões e 3,1% de participação, caíram duas posições devido à queda nos preços internacionais, influenciada pela menor demanda chinesa afetada pela pandemia de COVID-19. Outros produtos destacados incluem carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, adubos ou fertilizantes com NPK, gasolina automotiva, e etanol, entre outros.
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