Assembleia geral com trabalhadores confirmou a greve unificada do serviço público em SP para o primeiro minuto desta terça-feira (28); Saiba mais
Jean Albuquerque Publicado em 27/11/2023, às 22h01
A greve unificada do serviço público em São Paulo contra a privatização foi confirmada nesta segunda-feira (27) após assembleia realizada com metroviários, ferroviários, professores da rede estadual pública, trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e parte do funcionalismo público paulista.
A paralisação por 24 horas iniciará a partir do primeiro minuto desta terça-feira (28). O encontro dos trabalhadores foi realizado em frente à Câmara dos Vereadores, localizada na região central da cidade.
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O governo estadual determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital, visando reduzir os prejuízos à população. A medida garantiu a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve.
A Justiça do Trabalho também determinou que os trabalhadores do Metrô e da CPTM mantivessem parte de suas atividades durante a greve. O Metrô deveria manter 80% do efetivo em atividade no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais períodos. A CPTM, por sua vez, deveria operar com 85% do efetivo nos horários de pico (4h às 10h e 16h às 21h), além de 60% nos demais intervalos.
Apesar das medidas adotadas pelo governo e pela Justiça, a greve causou transtornos para a população. O Metrô e a CPTM foram paralisados, causando congestionamentos no trânsito e filas nos ônibus. As aulas também foram suspensas em muitas escolas públicas.
O contingente ligado à prestação de serviços essenciais de saneamento básico, tratamento e abastecimento de água e esgoto será mantido pela Sabesp em 70%. Em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 30 mil.
O Sindicato dos Metroviários propôs a liberação das catracas, para evitar esses transtornos, mas o governador do estado, Tarcísio de Freitas, negou a proposta.
A negativa do governador foi baseada na preocupação com a segurança dos usuários. Ele argumentou que a liberação das catracas poderia levar a atos de vandalismo e violência.
Apesar da negativa, os metroviários informaram que estão dispostos a voltar ao trabalho caso o governo aceite a proposta. Eles afirmam que querem evitar que a população seja prejudicada pela greve.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos, que responde pelo Metrô e pela CPTM, afirmou que o governo do estado tem trabalhado para minimizar os impactos da paralisação. O órgão disse que monitorará a adesão à greve desde as primeiras horas da manhã e adotará as medidas necessárias para garantir a prestação dos serviços públicos à população.
Segundo a secretaria, os serviços concedidos de metrô, nas Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, e de trens, nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, funcionarão normalmente durante a paralisação.
A secretaria ainda reiterou a decisão da Justiça do Trabalho a respeito da manutenção do efetivo em horários de pico e afirmou que fará convocação nominal dos trabalhadores.
A Prefeitura de São Paulo adotou uma série de medidas para minimizar os transtornos causados pela greve dos metroviários, prevista para esta terça-feira (28/11).
Entre as medidas, estão:
A Secretaria Municipal da Saúde informou que as unidades de urgência e emergência, assim como os equipamentos da rede de atenção básica, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS), funcionarão normalmente.
Caso o paciente não consiga comparecer às consultas ou exames agendados por conta da greve do metrô, será feita a remarcação, garantindo a realização do procedimento. A expectativa da Prefeitura é que as medidas adotadas ajudem a reduzir o impacto da greve na população.
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