No dia 2 de outubro, 1º turno das eleições de 2022, muitos brasileiros vão se deparar com um novo modelo de urna eletrônica, mais moderna e segura. Conheça as novidades
MYLENA LIRA | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR Publicado em 19/05/2022, às 18h54
Neste mês de maio, a urna eletrônica completou 26 anos de existência. A nova tecnologia deixou para trás o velho modo de eleger candidatos com cédulas de papel, procedimento suscetível a diversas fraudes. Ao contrário, o grande trunfo do voto eletrônico é justamente a segurança das urnas, programadas para desligar caso haja tentativa de invasão ao sistema. Nas eleições de 2022, os brasileiros vão se deparar com um novo modelo de urna eletrônica, mais moderna e segura.
Atualmente, o Brasil tem 577 mil equipamentos e cada um conta com mais de 30 camadas de segurança, exaustivamente testadas e atestadas para garantir o sigilo e a integridade do voto de cada um dos mais de 150 milhões de eleitores do país. Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez novos testes com ataques controlados, simulando uma invasão hacker, mas não revelou brechas que pudessem prejudicar o processo eleitoral.
Portanto, apesar das críticas do presidente Bolsonaro e seus filhos nas redes sociais e a disseminação de vídeos com informações falsas sobre a segurança da urna eletrônica, o cidadão pode confiar que o resultado que será conhecido no dia 2 de outubro, data do 1º turno, representará fielmente a vontade popular, os números dos candidatos digitados dentro da cabine de votação.
“Todos sabemos e não custa repetir que a urna eletrônica nasceu para propiciar eleições seguras. Não existem mais fraudes entre nós. Nosso sistema é moderno, seguro e confiável. E até mesmo hoje, depois do mais recente sofisticado teste de confirmação, não houve qualquer sucesso nas tentativas de invasão do sistema”, enfatizou o presidente do TSE, o ministro Edson Fachin.
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O novo modelo de urna eletrônica foi lançado pelo TSE em dezembro de 2021 e representa quase 50% (225 mil) do total de equipamentos (577 mil) que serão utilizados nas eleições 2022. Além do desing diferente, com teclado reposicionado em relação à tela de LED e o terminal do mesário com tela sensível ao toque, o equipamento ganhou novos recursos de segurança, transparência, agilidade e acessibilidade.
Entre as melhorias para pessoas com deficiência visual ou auditiva estão a sintetização da voz, que passou também a falar os nomes de suplentes e vices, e a inclusão de apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar os cargos em votação.
O barulhinho que indica que o voto foi finalizado permanece o mesmo, o chamado "pilili". Mas as mudanças na urna eletrônica são diversas. Confira as principais:
O vídeo abaixo explica um pouco mais sobre a nova urna eletrônica:
Conforme determina a Constituição Federal, o voto é obrigatório para todas as pessoas alfabetizadas com idades entre 18 e 70 anos. De acordo com as Estatísticas do Eleitorado, o Brasil tem mais de 148 milhões de cidadãos votantes. Confira os número por faixa etária:
Caso o cidadão não esteja no seu domicílio eleitoral no dia 2 de outubro ou fique impossibilitado de comparecer às urnas nessa data, a ausência deve ser informada pelo Sistema Justifica ou, ainda, pelo aplicativo e-Título. Não há limite de justificativa. Contudo, se a ausência não for justificada por mais de três eleições seguidas, o eleitor terá o título cancelado, além de ficar sujeito a uma série de restrições.
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