No 2º turno das eleições presidenciais de 2018, com a disputa entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, houve 7,4% de votos brancos ou nulos
Victor Meira Publicado em 20/09/2022, às 14h28
A cada dois anos, milhares de eleitores têm dúvidas acerca dos votos em branco e nulos. Pensando nisso, o JC Concursos tira as maiores dúvidas entre essas duas formas de voto para as eleições.
Na prática, os votos brancos e nulos não há diferenças após as mudanças da legislação eleitoral em 1997, embora muitas pessoas considerem que eles são modalidades diferentes.
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Na contagem final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), somente os votos dados aos candidatos registrados nas urnas são considerados válidos.
Antes de 1997, os votos brancos eram considerados válidos e eram contabilizados para o candidato vencedor. Parte da confusão de parte do eleitorado vem antes da reforma eleitoral.
Com a obrigatoriedade do voto, o cientista político Edir Veiga afirmou, para a Agência Brasil, que a indicação no branco era um conformismo com o candidato que vencesse as eleições.
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Contudo, Veiga informa que, atualmente, os votos em branco não são considerados válidos. Ele aponta que este voto pode ser encarado como uma forma de protesto.
Nas últimas eleições presidenciais em 2018, os votos nulos no segundo turno chegaram ao patamar de 7,4%, o maior percentual desde 1989, com 8,6 milhões de eleitores.
Isso representou um aumento de 60% em relação ao segundo das eleições em 2014, quando 4,6% dos votos foram anulados.
*com informações da Agência Brasil
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