Quase 30 montadoras aderiram ao programa de carros mais baratos do governo federal, Veja lista completa divulgada pelo MDIC nesta quarta (14)
Jean Albuquerque Publicado em 14/06/2023, às 14h45
Nove montadoras de carros, dez de caminhões e nove de ônibus afirmaram ter aderido ao programa do governo federal, que tem como objetivo reduzir impostos para tornar os carros mais baratos no país.
A informação foi divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta quarta-feira (14).
No que diz respeito aos carros de passeio, as montadoras Renault, Volkswagen, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, General Motors, Fiat e Peugeot demonstraram interesse em participar do programa.
Elas disponibilizaram 233 versões de 31 modelos de automóveis. O MDIC ressaltou que a lista é atualizada constantemente, o que significa que as montadoras podem incluir outros modelos a qualquer momento, desde que comuniquem ao MDIC.
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Para acessar a lista completa dos modelos e versões, organizada em ordem alfabética e com os respectivos descontos previstos, é necessário acessar este link, clicando aqui. Além disso, é possível acessar outra lista organizada pelo valor dos modelos neste link.
Todas as empresas participantes solicitaram o valor máximo de recursos iniciais permitidos no momento da adesão ao programa, ou seja, R$ 10 milhões cada. Entre elas, seis montadoras - Volkswagen, Hyundai, General Motors, Fiat, Peugeot e Renault - solicitaram um crédito adicional de mais R$ 10 milhões cada.
A soma dos pedidos totaliza R$ 150 milhões, representando 30% do limite de R$ 500 milhões que as empresas podem utilizar para a redução de impostos visando à venda de carros com preços mais baixos.
Conforme informado pelo ministério, "À medida que as montadoras utilizarem os valores solicitados, poderão requisitar créditos adicionais. No entanto, essa possibilidade será encerrada quando o limite de R$ 500 milhões for atingido".
Os descontos no valor final dos carros incluídos no programa do governo federal variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil, podendo aumentar conforme os critérios estabelecidos pelas fábricas e concessionárias.
O montante do desconto depende de três critérios: menor preço, maior eficiência energética (menor nível de poluição) e maior porcentagem de conteúdo nacional, que se refere à quantidade de componentes do carro fabricados no território brasileiro. O MDIC destaca que "quanto maior a pontuação alcançada nesses critérios, maior será o desconto".
*Com informações da Agência Brasil
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