Serão 200 oportunidades para auditor fiscal e 750 para analista tributário. Salários são de, respectivamente, R$ 13,6 mil e R$ 7,9 mil. Ambos os cargos exigem formação de nível superior
Redação Publicado em 25/05/2012, às 11h13
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou a realização de concurso para ocupar 950 vagas, sendo 200 na função de auditor fiscal e 750 na de analista tributário, todas na Receita Federal do Brasil (RFB).
As remunerações iniciais previstas são de R$ 13.600 e R$ 7.996, respectivamente, e ambas exigem o ensino superior.
A solicitação é antiga e foi feita pela Receita há quase um ano. Além destas, ainda estão previstas oportunidades para técnico administrativo e analista técnico administrativo, sendo a primeira para o Ministério da Fazenda.
Com a autorização, será dado início ao processo de elaboração do edital por parte da própria Receita e da Esaf (Escola de Administração Fazendária), definida como organizadora do concurso.
Veja aqui o pacote de estudos preparado pela Área VIP JC, com videoaulas das matérias básicas para esse concurso.
A última seleção do órgão para esses cargos ocorreu em 2009. Foram oferecidas 400 vagas para auditor, que registrou 77.894 inscritos, e mais 700 para analista, com 81.367 candidatos na disputa.
Déficit
A Receita Federal é responsável por trabalhar pela prevenção e combate à sonegação fiscal, ao tráfico de drogas e animais em extinção, à pirataria e ao contrabando, entre outras funções. Os locais de atuação estão nos portos, aeroportos, alfândegas e fronteiras do território brasileiro.
Em entrevista ao JC&E, o assessor especial da diretoria executiva nacional do Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal (Sindireceita), Rodrigo Thomson, chegou a afirmar que existe muita demanda de trabalho e, por isso, grande necessidade de contratações.
Confira na versão impressa do JC&E que vai às bancas nesta semana, matéria completa sobre as seleções.
George Corrêa
informações atualizadas às 14h
A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.
Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.