Concurso Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já conta com pedido de autorização para cargos de níveis médio e superior
Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br Publicado em 15/02/2021, às 10h35 - Atualizado às 14h25
Segue a expectativa pela realização do novo concurso Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Desde maio, o órgão aguarda um aval, por parte do Ministério da Economia, para preencher 89 vagas ainda em 2021. As últimas informações dão conta de que o presidente da agência, Antonio Barra Torres, reforçou a necessidade da autorização junto ao ministro da economia, Paulo Guedes. Além disso, alertou sobre a necessidade de preencher um quantitativo um pouco maior que o pedido encaminhado, atualizado em 94 postos, de acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo. Novas informações devem ser confirmadas em breve.
Das 89 vagas do pedido oficial, 42 são para cargos com exigência de ensino médio e 47 para cargos com exigência de nível superior.
No caso de ensino médio, a distribuição é de 39 postos para o cargo de técnico administrativo e três para técnico em regulação e vigilância sanitária. É importante ressaltar que, para técnico administrativo, a Anvisa ainda conta com concurso em validade, cujo prazo vai até março.
Para quem possui nível superior, o pedido é para analista administrativo (com 11 vagas) e especialista em regulação e vigilância sanitária (36).
O último concurso Anvisa ocorreu em 2016, quando foram oferecidas 78 vagas e cadastro reserva somente para o cargo de técnico administrativo. Abanca foi o Cebraspe e a seleção contou com uma prova objetiva com 120 itens,sendo 50 de conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos, além de prova dissertativa.
Conhecimentos básicos cobrou temas de língua portuguesa, noções de informática, raciocínio lógico, ética no serviço público e atualidades,somente para a prova discursiva.
Para os outros cargos, a última seleção ocorreu em 2013,sendo organizada pela Cetro, quando foram oferecidas 314 vagas, distribuídas por diversos cargos. Do total de postos, 128 foram para cargos com exigência de ensino médio, sendo 100 para técnico em regulação e vigilância sanitária e 28 para técnico administrativo. As 186 restantes, com exigência de nível superior, foram para os cargos de especialista em regulação e vigilância sanitária (157) e analista administrativo (29).
Para técnico em regulação foram 80 questões, sobre língua portuguesa (10), raciocínio lógico e quantitativo (5), direito constitucional e administrativo e ética (10), regulação e administração pública (5), vigilância sanitária e saúde pública (10) e conhecimentos específicos (40), além de prova discursiva sobre regulação e administração pública, vigilância sanitária e saúde pública.
Para analista administrativo e especialista em regulação foram 120 questões, sobre língua portuguesa (10), língua estrangeira – inglês (10),direito constitucional e administrativo (10), políticas públicas e gestão pública (10), regulação (10), vigilância sanitária (10) e conhecimentos específicos (60), além de uma questão discursiva sobre regulação e vigilância sanitária.
No último concurso Anvisa, a lotação das oportunidades foi para Brasília. Porém, a aplicação das provas ocorreu nas cidades de São Paulo (SP), Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte(MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba(PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB),Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre(RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador(BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).
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Criada pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma autarquia sob regime especial, que tem como área de atuação não um setor específico da economia, mas todos os setores relacionados a produtos e serviços que possam afetar a saúde da população brasileira. A autarquia é responsável pela aprovação dos produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, para posterior comercialização, implementação e produção no país. Além disso, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores controla os portos, aeroportos e fronteiras nos assuntos relacionados à vigilância sanitária. Sua atuação abrange também o monitoramento e a fiscalização dos ambientes, processos, insumos e tecnologias relacionados à saúde. A agência atua ainda na esfera econômica, ao monitorar os preços de medicamentos e ao participar da Câmara de Medicamentos (Camed).