Os novos policiais foram aprovados no concurso da PF (Polícia Federal) de 2021, cujo prazo de validade está esgotando. Novo edital poderá ser lançado a partir do vencimento
Mylena Lira Publicado em 06/09/2023, às 08h11
A Polícia Federal (PF) celebrou, nesta terça-feira, a conclusão dos cursos de formação profissional de 241 novos delegados, agentes e escrivães, que em breve serão designados para atuar em delegacias e superintendências da Polícia Federal localizadas na região da Amazônia Legal. Os novos policiais foram aprovados no concurso da PF de 2021.
A solenidade de encerramento ocorreu na prestigiada Academia Nacional de Polícia em Brasília, contando com a presença do presidente Lula, ministros de Estado e outras autoridades. O evento ganhou um significado especial, pois coincidiu com o Dia da Amazônia, enfatizando o compromisso do governo brasileiro com a região.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou a importância da designação dos novos policiais para a Amazônia brasileira como parte de um esforço conjunto para fortalecer a presença das instituições de segurança pública na região.
Essa medida visa a combater os crimes ambientais e conexos, bem como os crimes urbanos que afetam as cidades da Amazônia. Além disso, o ministro Flávio Dino enfatizou a importância da profissionalização da Polícia Federal.
Ele salientou que a instituição não deve ser instrumentalizada para projetos políticos momentâneos e que a ênfase deve ser sempre na missão institucional. Dino ressaltou, ainda, que, nas instituições como a Polícia Federal, a magistratura e as Forças Armadas, o princípio da impessoalidade é fundamental.
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O curso de formação profissional representa a fase final do concurso público promovido em 2021 para ingresso na Polícia Federal e tem caráter eliminatório. Neste grupo, 116 agentes, 89 escrivães e 36 delegados concluíram a formação com êxito. O prazo de validade do processo seletivo foi prorrogado, mas termina nesta primeira quinzena de setembro. Portanto, um novo edital pode ser lançado após esse prazo.
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O último concurso da Polícia Federal foi promovido em 2021 e ofertou 1.500 vagas para cargos de nível superior, com remunerações iniciais de até R$ 23.692,73. A banca organizadora foi o Cebraspe, que recebeu um total de 321.615 inscrições. A distribuição de vagas por cargos foi a seguinte:
Um novo pedido de autorização para a realização de um concurso público na área administrativa da Polícia Federal (PF) já foi encaminhado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, conforme o JC divulgou no início de maio. O pedido contempla um total de 734 vagas, abrangendo cargos que exigem ensino médio e nível superior.
Essa nova seleção já havia sido anunciada em março pelo diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues. Inclusive, à época, no pedido enviado, o diretor da PF se comprometeu a não publicar o edital do novo concurso administrativo 2023 antes de convocar todos os remanescentes da seleção anterior.
Do número total de vagas solicitadas, a distribuição por nível de escolaridade é a seguinte: 559 vagas para ensino médio e 175 vagas para nível superior. As 559 vagas de ensino médio são exclusivamente para o cargo de agente administrativo, que paga R$ 5.831,31, considerando o salário de R$ 5.173,31 e o auxílio-alimentação no valor de R$ 658.
Já as oportunidades de nível superior estão distribuídas da seguinte forma:
Vale ressaltar que o último concurso da PF para a área administrativa ocorreu em 2013, quando foram disponibilizadas 566 vagas. O presidente Lula já sinalizou que vai autorizar a promoção de um novo processo seletivo para a corporação. A expectativa é a de que o edital seja divulgado em breve, abrindo caminho para a realização das etapas subsequentes.
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concursos publicos concursos federais Sociedade BrasilA Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.