Novo concurso Sefaz MG (Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais) para auditores está em estudos. Nível superior e até R$ 30 mil
Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br Publicado em 11/06/2021, às 08h41 - Atualizado às 14h32
Um novo concurso Sefaz MG (Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais) para a carreira de auditor fiscal está em fase de estudos e pode ser oficialmente autorizado nos próximos meses. O certame já conta com aval da comissão de finanças da Secretaria da Fazenda para o preenchimento de nada menos do que 317 vagas. Porém, para que a seleção seja efetivamente confirmada ainda é necessária autorização governamental. De acordo com informações preliminares, o estudo ainda depende de avaliação das condições orçamentárias dentro da lei de responsabilidade fiscal, para que o certame possa ser oficialmente confirmado. Para concorrer ao cargo é necessário possuir formação de nível superior, com remuneração básica inicial de R$ 5.189,31. Porém, os servidores contam com diversos complementos, que podem elevar os ganhos até a aproximadamente R$ 30 mil. Novas informações devem ser confirmadas em breve.
A seleção recebeu apoio da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais (AFFEMG), que emitiu uma nota à respeito na última quinta-feira, 10 de junho. De acordo com a instituição, em um cenário de pandemia e crise financeira é justamente o trabalho de fiscalização que pode permitir uma melhor recuperação financeira do estado, motivo pelo qual apoiam a realização do novo concurso.
De acordo com eles, o estado não realiza concurso há 16 anos e conta com defasagem de 30% do quadro, sendo que mais 20% já se encontra em condições de se aposentar.
Em princípio, as 317 vagas solicitadas são para as áreas de tributação, auditoria e tecnologia da informação.
O último concurso Sefaz MG ocorreu em 2007, quando foram oferecidas 800 vagas, sendo 400 para gestores fazendários e 400 para técnicos fazendários de administração e finanças. No caso de gestor, das 400 oportunidades, 370 foram para a área de tributação e arrecadação e 30 para tecnologia da informação. A banca organizadora, na ocasião, foi a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
No caso de técnico, a prova objetiva contou com 60 questões, sendo 15 de língua portuguesa, 10 de matemática, 10 de noções de direito administrativo, 10 de noções de direito tributário, 5 de ética do servidor na administração pública e 10 de informática.
Para gestor, na área de tecnologia da informação, foram 80, sendo 15 de língua portuguesa, 10 de matemática, 5 de direito constitucional, 5 de direito administrativo, 5 de ética do servidor na administração pública, 15 de informática, 5 de contabilidade geral, 10 de direito tributário e 10 de legislação tributária.
Por fim, para gestor na área de tributação e arrecadação, 15 de língua portuguesa, 5 de matemática, 5 de direito constitucional, 5 de direito administrativo, 5 de ética do servidor na administração pública, 5 de informática, 5 de contabilidade geral, 10 de direito tributário e 25 de legislação tributária.
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