Concurso TRE SP: Urgente !! operação da PF investiga suposta fraude na seleção realizada em 2017

Operação "Erasure" da Polícia Federal avalia suposta fraude no último concurso TRE SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), cuja validade vai até julho deste ano

Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br   Publicado em 23/06/2021, às 17h17 - Atualizado em 24/06/2021, às 17h17

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O último concurso TRE SP (Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo), realizado em 2017, é alvo de uma operação deflagrada nesta quarta-feira, 23 de junho, pela Polícia Federal. A operação "Erasure" investiga uma suposta fraude ocorrida na seleção. Agentes da corporação cumpriram mandados de busca e apreensão em sete investigados, sendo dois na cidade de Cotia, dois em Santos, um em Recife (PE) e duas empresas em Boa Vista (RR). 

De acordo com as investigações, o grupo vem agindo desde 2005 e vem fraudando diversos outros concursos  no país, com um faturamento de aproximadamente R$ 29 milhões. 

Preliminarmente, a PF já comunicou o fato ao TRE de São Paulo que, por decisão da presidência, já afastou um servidor nomeado após a última seleção, supostamente envolvido no escândalo.

As investigações sobre o grupo tiveram início durante outras duas operações anteriores: a "Operação Gabarito", que investigou uma suspeita de fraude no concurso do Ministério Público do Rio Grande do Norte, e a "Operação Porta dos Fundos", que investigou fraude no concurso realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11 Região, com sede em Manaus (AM).

Através destas operações, a PF chegou ao grupo, que se utilizava de métodos como pontos eletrônicos e instrumentos de comunicação, professores contratados para resolver as questões e os chamados "pilotos de provas", que são pessoas reconhecidamente preparadas que se fazem passar pelos candidatos no dia do exame.

Os investigados agora podem responder pelo crime de associação criminosa. Ainda não se sabe se haverá alguma ação por parte da presidência do certame em relação ao andamento das convocações dos últimos remanescentes. 

De acordo com a PF, o nome "Erasure", que remete ao ato de apagar, tem como objetivo afastar os servidores que ingressaram no funcionalismo por métodos fraudulentos. 

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