Ministério da Economia afirma que a redução de gastos, entre os meses de abril a agosto, foi devido à diminuição em custeios básicos e pagamento de auxílios aos servidores
Redação Publicado em 25/09/2020, às 12h01 - Atualizado às 16h07
Nesta sexta-feira (25), o Ministério da Economia divulgou um relatório sobre os gastos com servidores durante pandemia de coronavírus. De acordo com o relatório, o governo federal economizou cerca de R$ 1 bilhão com o home office dos servidores durante os meses de abril e agosto de 2020. O valor considera a redução de R$ 859 milhões nos gastos de custeio e a diminuição de R$ 161 milhões nos pagamentos de auxílios para os funcionários.
De acordo com a pasta, a economia em 5 meses com diárias, passagens e despesas com locomoção chegou a R$ 471.251.670,72. Enquanto com serviços de energia elétrica, a redução de gastos foi de R$ 255.547.553,27. Já a economia com serviços de cópias e reproduções de documentos alcançou R$ 9.732.645,44. E a diminuição de gastos com serviços de comunicação em geral atingiu R$ 89.565.596,69 e com serviços de água e esgoto, R$ 32.942.306,94.
Para ampliar e normatizar a adoção do teletrabalho, a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital (SGP/SEDGG) publicou, no fim de julho deste ano, a Instrução Normativa nº 65.
De acordo com o ministério, a norma estabelece orientações para a adoção do regime de teletrabalho nos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec), focando na entrega de resultados e reduzindo despesas administrativas. Atualmente, cerca de 200 órgãos fazem parte deste sistema.
A implantação do programa de gestão é facultativa aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal e deve ocorrer em função da conveniência e do interesse do serviço. Além de servidores efetivos, poderão participar do programa ocupantes de cargos em comissão, empregados públicos e contratados temporários. Cada órgão definirá, a partir de suas necessidades, quais atividades poderão ser desempenhadas a distância. Caberá ao dirigente máximo de cada pasta autorizar a implementação do programa.
Ainda em março, o Ministério da Economia informa que orientou os demais órgãos da Administração Pública Federal sobre a autorização para o trabalho remoto com a publicação da Instrução Normativa (IN) nº 28. A norma estabelece regras para a concessão do auxílio-transporte, do adicional noturno e dos adicionais ocupacionais aos servidores e empregados públicos que estejam executando suas atividades remotamente ou que estejam afastados de suas atividades presenciais.
Esta instrução gerou uma economia de R$ 161.452.701,82 aos cofres públicos entre abril e agosto deste ano. Entre os adicionais impactados pela medida estão os de insalubridade, irradiação ionizante, periculosidade, serviço extraordinário e noturno.
*trechos com reprodução da Agência Brasil