Governo Federal deve anunciou, quinta-feira, 11 de abril, a autorização para nomeação de 1.000 aprovados na PF. Expectativa de aproveitamento de todos os aprovados nos concursos da (PF) Polícia Federal e PRF (Polícia Rodoviária Federal), com até 4.58
Fernando Cezar Alves Publicado em 12/04/2019, às 10h30
O ministro-chefe da casa civil, Onyx Lorenzoni (DEM) anunciou, na última quinta-feira, 11 de abril, que o governo está autorizando a nomeação de 1.000 aprovados no último concurso público da PF (Polícia Federal). A autorização diz respeito a uma ação de combate à criminalidade e corrupção. "Está ai ajustado o aproveitamento de mil policiais federais que foram aprovados em concurso público e que estão em fase de reforçar a nossa Polícia Federal, no que diz respeito ao crime organizado e à corrupção", diz.
De acordo com comunicado divulgado pela Fenapef (Federação Nacional dos Políciais Federais), o governo deve autorizar a nomeação de todos os excedentes dos últimos concurso realizados pela PF e PRF (Polícia Rodoviária Federal). Com isto, poderão ser convocados até 4.581 novos servidores, sendo 2.501 na PRF e 2.080 na PF.
O quantitativo considera o limite de provas dissertativas corrigidas nos respectivos certames. Desta forma, a quantidade exata dependerá do total de aprovados em todas as etapas posteriores.
A nomeação de aprovados faz parte das comemorações de 100 dias do governo do novo presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, "é grande a possibilidade de abertura de uma segunda turma na Academia Nacional de Polícia em breve", disse."Lutamos veementemente para que isso acontecesse".
A expectativa, segundo ele, é de que seja aberta uma nova turma no curso de formação até junho deste ano e outra no primeiro semestre de 2020.
Para a PF poderão ser convocados, caso sejam convocados todos os aprovados, até 600 delegados, 720 agentes, 320 escrivães, 120 papiloscopistas e 320 peritos
No caso da PRF, o concurso em andamento se encontra em fase de divulgação do resultado provisório do exame de aptidão física, divulgado no último dia 2 de abril.
Destinado a preencher 500 vagas de policial rodoviário, o concurso da PRF 2019 encerrou inscrições em 18 de dezembro. A taxa de participação custou R$ 150. Ao todo, a seleção registrou 129.152 inscrições em todo o país.
As oportunidades estão distribuídas entre os Estados do Acre (17 postos), Amapá (23), Amazonas (28), Bahia (17), Goiás (27), Maranhão (18), Mato Grosso (57), Mato Grosso do Sul (35), Minas Gerais (9), Pará (81), Piauí (22), Rio de Janeiro (10), Rio Grande do Sul (23), Rondônia (74), Roraima (15), São Paulo (19) e Tocantins (25).
Concorrem ao cargo de policial rodoviário candidatos com curso de nível superior em qualquer área de formação, além de carteira de habilitação a partir da categoria “B”. A jornada de trabalho dos servidores é de 40 horas semanais.
Para a Polícia Federal, a seleção teve o resultado da avaliação psicológica nesta sexta, 12 de abril.
Estão em disputa no concurso da PF 500 oportunidades, sendo 150 para delegado, 60 para perito criminal, 80 para escrivão, 30 para papiloscopista e 180 para agente. Ao todo, a seleção registrou 147.744 inscritos.
A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.