Governo pretende arrecadar R$ 96 bilhões com venda de estatais

De acordo com secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, estado possui controle ou participação em 637 empresas

Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br   Publicado em 04/10/2019, às 11h58 - Atualizado às 15h05

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O Ministério da Economia anunciou, na última quinta-feira, 3 de outubro, que pretende arrecadar US$ 23,5 bilhões com a venda de 20 estatais, incluindo concessões e licitações de campos de petróleo. Ainda de acordo com informações da pasta, segundo informações do portal UOL, a pasta tinha como objetivo atingir US$ 20 bilhões até dezembro. No entanto, esse total foi atingido em setembro. Em reais, os US$ 23,5 bilhões equivalem a R$ 96,2 bilhões.

De acordo com o governo, o estado possui controle ou participação em 637 empresas, sendo 46 de controle direto, 159 subsidiárias, 233 coligadas e 199 de simples participação, como acionistas.

Segundo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, a projeção inicial era de 134 estatais. Porém, o total de 637 já incluem participações de estatais em empresas.

Ainda de acordo com ele, o governo gastou R$ 190 bilhões nos últimos dez anos para capitalizar as empresas públicas, sendo R$ 160 bilhões destinados para empresas dependentes de recursos da União para o funcionamento e R$ 30 bilhões para estatais lucrativas.

No  último dia 27 de setembro, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, já havia reforçado que o governo deve privatizar 22 estatais, das quais nove já estão em andamento.

As nove empresas anunciadas em agosto para entrar em processo de licitação são as seguintes: Telecomunicações Brasileiras S/A (Telebras), Empresa Brasileiras de Correios e Telégrafos (Correios), Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro),Empresa Gestora de Ativos (Emgea), Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF). 

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