No encontro realizado na quinta-feira (12/3), no Salão Nobre da Alesp, João Doria ouviu os parlamentares sobre as demandas apresentadas por cada um
Duarte Moreira Publicado em 23/03/2020, às 11h44
No encontro realizado na quinta-feira (12/3), no Salão Nobre da Alesp, João Doria ouviu os parlamentares sobre as demandas apresentadas por cada um.
O deputado Adalberto Freitas (PSL), por exemplo, disse estar preocupado com a situação dos presídios em relação ao COVID-19. “A gente sabe que lá (nos presídios) o ambi- ente é favorável para a propagação dessa doença”. Ele contou que o governador se mostrou bem atento a essa questão e já está tomando providências. Já o deputado Agente Federal Danilo Balas (PSL) conversou com Doria sobre a não inclusão da linha de trem que liga São Paulo a Sorocaba na concessão para a iniciativa privada, porém, segundo o parlamentar, o governador disse que o trecho será concessionado em 2021. “Isso irá beneficiar os mais de dois milhões de habitantes da região”, afirmou.
O líder do governo na Alesp, deputado Carlão Pignatari (PSDB), explicou que as visitas mensais melhoram a comunicação do legislativo com o executivo. “Vários deputados querem marcar agenda com o governador, então ele prefere vir aqui e escutá-los, além de prestar contas sobre os trabalhos do governo”. Na ocasião, também foram apresentadas demandas sobre o atendimento a mulheres vítimas de violência e o melhoramento de rodovias.
O governador João Doria (PSDB) anunciou, na segunda-feira (16), a determinação imediata de férias e licença-prêmio para servidores públicos do estado de São Paulo que tenham direito ao benefício neste momento. A medida, que faz parte de um pacote de iniciativas contra a a propagação do coronavírus , não vale para servidores das áreas da saúde, segurança pública, administração penitenciária e Fundação Casa.
"A decisão poderá ser revista, se necessária, e será devidamente anunciada publicamente", afirmou Doria durante coletiva na tarde desta segunda. O governador reiterou o anúncio de que os pedidos de férias e licença estão suspensos, por 60 dias, para os profissionais da saúde da rede pública estadual.
Casos excepcionais, como servidores que tenham direito ao afastamento em razão de tratamento de saúde, por exemplo, ficam de fora da suspensão. Doria declarou ainda que não descarta a convocação de médicos e profissionais da saúde inativos, caso necessário.
"Aqueles que não estejam no curso de suas atividades poderão ser convidados a colaborar, caso essa necessidade seja expressa pela central de contingência do Covid-19."
Fontes: Duarte Moreira, Imprensa Oficial e CPP/ Folha de São Paulo.