Os profissionais que estão mais preocupados em perder suas vagas para o ChatGPT são os de marketing e informática, revela pesquisa
Victoria Batalha Publicado em 28/02/2023, às 09h08 - Atualizado às 09h12
Considerado um avanço no mercado de Inteligência Artificial (AI), o ChatGPT foi lançado no final de 2022, pela startup OpenAI, com auxílio da Microsoft. A ferramente é capaz de se comunicar com forma muito semelhante aos dos humanos e capaz de produzir textos jornalísticos, roteiros, fazer contas matemáticas, redigir modelos de procuração judicial e muito mais.
Devido a praticidade e diversos benefícios que a ferramente vem oferecendo, com intuito de facilitar a vida dos usuários, muitos profissionais estão com medo de perderem seus empregos para o ChatGPT, é o que revela uma pesquisa realizada Sortlist, empresa especializada em marketing.
Um quinto (21%) dos entrevistados responderam que tem medo de perder o emprego devido ao chat e alguns patrões já estão calculando quanto podem ganhar de produtividade se a ferramenta for utilizada para algumas tarefas. Um quarto dos profissionais na área de programação de informática temem que o ChatGPT possam criar softwares sozinhos.
Os millennials (1981-1995) são os que mais tem medo da ferramente. Principalmente os que trabalham com tecnologia e finanças. Eles estão 2,4 vezes a mais preocupados que os demais profissionais de outras gerações.
Os usuários também admitem que o ChatGPT tem um grande potencial na produtividade, entorno de 25% a 50%. Isso faz com que as empresas já vem os lucros e economia que a ferramente pode gerar, principalmente na economia nas folhas de pagamento.
No setor de informática, 26% dos patrões responderam que tem intenções de fazer uma redução no quadro de funcionários devido ao uso da inteligência artificial. Na área de marketing, mesmo sem falar sobre demissões, os líderes responderam que devido ao ChatGPT, tiveram um aumento de 74% na produtividade.
Para realizar a pesquisa internacional, a Sortlist entrevistou 500 usuários da ChatGPT entre dezembro e janeiro, na Bélgica, Reino Unido, Espanha, Holanda, Alemanha e França.