Aumento dos casos das doenças transmitidas pelo mosquito da dengue (Aedes Aegypti) no Brasil deixa autoridades em alerta para um possível novo surto de casos. Conheça os sintomas
Glícia Lopes Publicado em 20/10/2022, às 18h27
Recém-nascida, uma bebê morreu de dengue no Mato Grosso do Sul em setembro deste ano com apenas oito meses de vida. Como se não bastasse, todas as doenças transmitidas pelo mosquito da dengue (Aedes Aegypti) vêm crescendo no Brasil e fez o Ministério da Saúde lançar a campanha com o tema “Todo dia é dia de combater o mosquito”, nesta quinta-feira (20).
De acordo com a pasta, casos das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti: dengue, zika e chikungunya, cresceram significativamente no último ano. De janeiro deste ano até a primeira quinzena de outubro as ocorrências de dengue aumentaram 184% em comparação ao mesmo período de 2021. Enquanto no ano passado foram registrados 478 mil casos da doença, neste ano já foram contabilizados 1,3 milhão de casos e 909 mortes.
Quanto à zika, o número de casos da doença aumentou 92% este ano com relação a 2021. Foram contabilizados 10.500 casos da doença de janeiro a setembro deste ano. Já em relação à chikungunya, até a primeira quinzena de outubro foram registrados 168 mil casos da doença. Em comparação a 2021 houve um aumento de 87% no número de casos. Desses, 76 mortes foram confirmadas.
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Os principais sintomas da dengue são: febre acima de 38,5ºC; dores musculares intensas; dor nos olhos, principalmente ao movimentá-los; mal estar; náuseas; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. O infectado pode até não apresentar nenhum sintoma.
Os casos graves da dengue, chamados de dengue hemorrágica, envolvem os seguintes sintomas: manchas vermelhas na pele; sangramentos no nariz e gengivas; dor abdominal intensa e persistente; e vômitos constantes. A dengue hemorrágica é um quadro grave que requer atenção médica imediata já que pode ser fatal.
Os principais sinais e sintomas de infecção por Chikungunya são: febre acima de 39ºC, com início repentino e dores fortes nas articulações dos pés e mãos, envolvendo os dedos, tornozelos e pulsos. A Chikungunya também pode provocar dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. No entanto, cerca de um terço dos casos não chegam a desenvolver sintomas.
Quase todas as pessoas infectadas pelo vírus Zika, cerca de 80% dos casos, não evoluem para manifestações clínicas. Os principais sintomas observados são: dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Também podem apresentar, mesmo que com menos frequência, inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.
De modo geral, os sintomas do zika costumam desaparecer sozinhos e ser resolvidos dentro de até 7 dias. O sintoma que pode resistir por mais tempo é a dor nas articulações (dor nas juntas), que podem permanecer por até um mês. Apesar de raras, as formas graves da doença podem ocorrer e levar à morte.
Para prevenir a infecção pelo vírus do Aedes Aegypti basta tomar simples atitudes para evitar a presença do mosquito em casa, como: não deixar água parada em pequenos objetos, como pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d’água sempre fechada e limpa; tapar poços e cisternas; e descartar o lixo de forma adequada.
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*com informações da Agência Brasil e Ministério da Saúde
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