Melatonina pode substituir o Zolpidem para pacientes com insônia. Veja benefícios

Como é um hormônio estimulante e regulador do sono, a melatonina pode substituir o zolpidem, medicamento receitado para a insônia e que tem efeitos adversos. Confira

Glícia Lopes   Publicado em 22/11/2022, às 11h10

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O Hemitartarato de Zolpidem, mais conhecido por Zolpidem, é um medicamento hipnótico amplamente recomendado para a insônia. No entanto, ele se tornou popular devido aos seus efeitos colaterais bastante curiosos. Com consequências que vão desde apagão até sonambulismo, pacientes com insônia recorrem a outras alternativas e a melatonina pode substituir o Zolpidem.

Segundo dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), foram vendidas em 2020 cerca de 8,73 milhões de caixas de Zolpidem no Brasil. Esse número é reflexo da parcela da população brasileira que sofre de insônia, representada por aproximadamente 73 milhões de pessoas, de acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS).

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Benefícios da melatonina para a saúde

A melatonina, conhecida como o hormônio do sono, é produzida naturalmente pelo organismo, na glândula pineal do cérebro, e possui a função de regular o ciclo circadiano, que nos faz adormecer à noite e despertar durante o dia. É principalmente no fim do dia que sua produção ocorre, quando o metabolismo está mais lento.

Como alternativa para a insônia, esta substância já é encontrada em sua forma sintética, permitindo que pessoas que têm dificuldade possam dormir, aumentando o tempo total de sono e diminuindo o tempo necessário para adormecer. Além disso, a melatonina também regula o organismo e é antioxidante, ajudando a fortalecer o sistema imunológico.

A melatonina também pode beneficiar o estado psicológico, já que a substância atua sobre o sistema nervoso. Seus efeitos envolvem o controle de sintomas como tristeza, sono em excesso, aumento do apetite e dificuldade de se concentrar. Ela também pode ser indicada no tratamento de doenças como degeneração macular, enxaqueca, glaucoma, retinopatia, fibromialgia, Alzheimer ou isquemia, por exemplo.

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Insônia: o que saber para a prova de Residência Médica

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