Vacina contra monkeypox está próxima de chegar ao Brasil; veja detalhes

Ainda nesta semana a população brasileira vai saber quando chega a vacina contra monkeypox (varíola dos macacos) no país. Confira detalhes sobre o imunizante

Glícia Lopes   Publicado em 16/08/2022, às 10h56

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O cenário para a imunização contra a varíola dos macacos está cada vez mais otimista. De acordo com a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, a negociação com o laboratório fabricante da vacina contra monkeypox está quase concluída, faltando apenas a resposta da empresa sobre as datas de entrega do imunizante.

O laboratório responsável pela fabricação da vacina da varíola dos macacos fica na Dinamarca e não possui representantes no Brasil, por isso, a empresa não pode negociar o registro do imunizante diretamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cabendo à Opas a mediação, neste caso.

A expectativa é que ainda nesta semana o Brasil receba informações sobre quando ocorrerá a vacinação contra a varíola dos macacos. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, serão solicitadas à empresa dinamarquesa 50 mil doses do imunizante. As doses serão aplicadas primordialmente nos profissionais de saúde sob risco de contaminação.

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Detalhes sobre a vacina contra monkeypox

A responsável pela fabricação da vacina contra monkeypox que deve chegar ao Brasil em breve é a empresa dinamarquesa de biotecnologia Bavarian Nordic. O imunizante Imvanex já teve aprovação na União Europeia e foi a única aprovada para a prevenção da doença nos Estados Unidos e no Canadá.

A vacina Imvanex é utilizada na proteção de adultos e possui em sua composição uma forma enfraquecida do vírus vaccinia, chamado 'vírus vaccinia modificado Ankara', relacionado ao vírus da varíola. Ela também pode ser utilizada na imunização de adultos contra o vírus monkeypox. O imunizante age preparando o corpo para se defender do vírus, fazendo com que ele seja reconhecido e atacado pelo sistema imunológico, com o estímulo da produção de anticorpos.

A vacinação deve ocorrer com duas doses, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda. Cabe lembrar que a Opas e a OMS não recomendam e nem consideram necessária a vacinação em massa contra a varíola dos macacos.

A orientação dos órgãos é que se contenha a disseminação do vírus, adotando medidas de detecção e diagnóstico precoce, além de isolamento e rastreamento de quem teve contato com a doença. Para a população em geral, deve-se continuar com as medidas preventivas de isolamento social, uso de máscaras faciais e higienização das mãos.

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Como é feita a vigilância epidemiológica?

Diante do surgimento dos surtos de zoonoses mais recentes, como a pandemia de covid-19 e, agora, com a ameaça da varíola dos macacos, é importante compreender como é feita a vigilância epidemiológica nestes casos. O Blog Medcel preparou um conteúdo completo com as principais informações sobre o assunto. Lá você também fica por dentro de tudo sobre concursos, especialidades, títulos e dicas de estudo sobre a área médica. Aproveite!

*com informações da Agência Brasil

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