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Alta de preços faz brasileiros irem cada vez menos ao supermercado, diz associação

A queda no poder de compra na hora de ir ao supermercado é porque a renda do brasileiro caiu. Os dados são referentes ao 1º semestre de 2022

A queda no poder de compra na hora de ir ao supermercado é porque a renda do brasileiro caiu
A queda no poder de compra na hora de ir ao supermercado é porque a renda do brasileiro caiu - Divulgação

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 12/05/2022, às 16h58

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Toda semana a população brasileira tem visto os alimentos e outros itens com os preços mais caros. E esse cenário tem feito as idas ao supermercado ficarem cada vez menos frequentes, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) sobre o consumo nos lares brasileiros . Os dados são referentes ao 1º semestre de 2022, divulgado nesta quinta-feira (12).

Os brasileiros também estão trocando alguns produtos por marcas mais baratas e fazendo compras limitadas de alimentos, pois a renda é mais restrita, disse Márcio Milan, vice-presidente da Abras. Com a inflação atingindo 12,13% em 12 meses, fica difícil fazer compras, destacou a diarista Francisca Jansen à Agência Brasil.

A queda no poder de compra na hora de ir aos supermercados é porque a renda do brasileiro caiu, decorrente da ausência de reposição inflacionária nos salários da maioria dos trabalhadores, explica o economista Guidborgongne da Silva, conselheiro da Regional de Economia do Distrito Federal.

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Supermercados estão buscando oferecer produtos mais básicos

Diante desta situação, os supermercados procuram oferecer produtos essenciais e reduzir os produtos mais caros. Segundo Silva, essa tendência deve continuar nos próximos meses. A pesquisa revelou ainda que a alta do óleo diesel acumulada em 53,58% em 12 meses, teve impacto direto nos preços dos alimentos.

Segundo a Abras, a cesta cresceu 15,45% em 1 ano. A média chegou a 736,34 reais. O maior aumento foi no sul do país, chegou a 814,48 reais. O menor valor está no Nordeste em 665,66 reais.

O tomate é um dos vilões, com preços acima de 122,68% no ano passado. O Leite Longa Vida acumulou a maior alta de 16,91%, o óleo de soja 25% e os ovos 20,11%. Por outro lado, o açúcar perdeu 13,25% nos últimos 12 meses.

Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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