No rescaldo da greve, a Linha 9 - Esmeralda operada pela concessionária Via Mobilidade em São Paulo continua a enfrentar dificuldades. Conheça os detalhes e os impactos para os usuários!
Nesta quarta-feira (4), a Linha 9 - Esmeralda, operada pela Via Mobilidade que a linha de trem privatizada, persiste com problemas, gerando transtornos para os usuários em São Paulo. Este cenário se segue à greve protagonizada por metroviários e ferroviários contra privatizações, com as linhas geridas pelo Metrô e pela CPTM operando normalmente.
Conforme a assessoria de imprensa da Via Mobilidade, foram mobilizados 70 ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) para prestar assistência aos passageiros afetados.
A concessionária frisou, em comunicado, que "o trabalho de manutenção envolve cinco frentes de trabalho formadas por cerca de 70 colaboradores, que priorizam a solução do problema para que a linha possa operar normalmente o quanto antes".
A pane teve início na tarde da última terça-feira (3), devido a uma falha elétrica ocorrida por volta das 14h, agravando a volta dos cidadãos paulistanos para casa. Vale ressaltar que nove linhas do Metrô e da CPTM estavam em greve na ocasião. Os passageiros que estavam nos vagões da Linha 9 tiveram que percorrer os trilhos de forma improvisada.
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Na Estação Pinheiros, situada na zona oeste da capital, os problemas na linha da Via Mobilidade persistiam após as 19h, e a fila para a utilização dos ônibus circulares do sistema Paese se estendia ao redor do quarteirão.
Este incidente ocorreu pouco depois de o governador Tarcísio de Freitas criticar a greve e enaltecer as privatizações, citando as linhas já privatizadas disponíveis para os cidadãos. Desde que a Linha 9 passou a ser administrada pela Via Mobilidade, houve em média três vezes mais ocorrências em comparação ao período em que era operada pela estatal CPTM.
Por descumprirem uma decisão judicial que determinava a manutenção de 100% da operação nos horários de pico e 80% nos demais horários, os sindicatos dos metroviários e ferroviários estão sujeitos a uma multa de R$ 500 mil cada. Esta penalização é decorrente do não cumprimento da determinação judicial estabelecida.
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