Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (21) o texto do novo Arcabouço Fiscal. Saiba os próximos passos
Uma vitória importante no Senado Federal nesta quarta-feira (21) para o novo Arcabouço Fiscal. A Comissão de Assuntos Econômicos da Casa aprovou o texto do projeto de lei que discute o crescimento de despesas da União ao longo dos anos, o que tem sido apresentado como uma alternativa ao atual teto de gastos.
A comissão confirmou a exclusão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e das despesas com ciência, tecnologia e inovação do teto de gastos.
Essas alterações levaram a membros da oposição, como Rogério Marinho (PL-RN) e Tereza Cristina (PP-MS), a solicitar uma prorrogação da votação na terça-feira (20), após a apresentação do relatório pelo relator Omar Azis (PSD-AM). A votação foi adiada para esta quarta-feira.
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O atual líder da oposição no Senado, Marinho e Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro do governo Bolsonaro, expressaram críticas ao texto e apelaram pela aprovação de emendas e destaques. No entanto, Aziz, o relator, não atendeu às suas demandas.
A questão está agendada para ser discutida em plenário ainda nesta quarta-feira e, se aprovada, terá que retornar à Câmara dos Deputados, uma vez que foram feitas alterações na proposta.
Ao contrário das negociações envolvendo o Fundeb e o FCDF, a exclusão das despesas com ciência, tecnologia e inovação do limite imposto pela nova regra fiscal não foi discutida previamente com a Câmara, de acordo com o deputado e relator Cláudio Cajado (PP-BA).
No Senado, há uma preocupação com o risco de os deputados na Câmara derrubarem esse ponto ou de o próprio governo vetar o trecho que trata da ampliação da lista de exceções de gastos.
Além disso, no relatório aprovado, Aziz aceitou a proposta de criação do Comitê de Modernização Fiscal, sugerida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).
Esse comitê não terá poder deliberativo e será composto por representantes do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento e Orçamento, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do TCU (Tribunal de Contas da União).
No entanto, o senador descartou alterar o texto aprovado na Câmara dos Deputados em relação ao período de inflação a ser utilizado como referência para limitar as despesas no Orçamento, o que poderia permitir um aumento nos gastos no próximo ano.
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