Estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) também indica que 92% dos beneficiários do Bolsa Família estão fora da pobreza
Um estudo realizado em parceria pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Banco Mundial, em colaboração com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, revelou que o programa Bolsa Família foi responsável por retirar 3 milhões de famílias brasileiras da situação de pobreza ao longo do ano de 2023.
Os dados apurados demonstram uma significativa melhoria nas condições de vida das famílias beneficiárias do programa social. Em janeiro de 2023, o Bolsa Família contava com 21,7 milhões de famílias inscritas, das quais 4,5 milhões eram consideradas pobres, de acordo com o critério adotado de renda per capita inferior a R$ 218 por mês.
No entanto, em setembro, esse número reduziu para 1,5 milhão de famílias em situação de pobreza, entre um total de 21,2 milhões de beneficiários. Um dado especialmente relevante é que nenhum dos beneficiários do Bolsa Família se encontra em situação de pobreza extrema, ou seja, com uma renda per capita inferior a R$ 109, uma vez que todos recebem pelo menos R$ 142 por pessoa na família.
O Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou: "De um total de 21,4 milhões de famílias que fazem parte do programa, 19,7 milhões estão em condições de superar a chamada linha de pobreza, garantindo, pelo padrão brasileiro, condições para garantir as refeições diárias, como café, almoço e jantar".
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Em janeiro, apenas 79% das famílias beneficiárias estavam fora da pobreza, mas em setembro, esse número aumentou para impressionantes 92%. O maior impacto foi observado nas famílias com três ou mais membros, onde o percentual daquelas fora da pobreza subiu de 52% em janeiro para 82% em setembro.
O estudo também revelou que, em janeiro de 2023, 63,7% das famílias com crianças de até 6 anos de idade já estavam fora da pobreza. Esse número aumentou progressivamente ao longo do ano, chegando a 92,4% em setembro, graças ao início dos pagamentos do Benefício da Primeira Infância e ao novo desenho do Bolsa Família implementado em junho.
Antes, bastava atender ao critério de renda e estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico). Porém, as condições para ter direito a embolsar o auxílio foram atualizadas neste ano. Agora é preciso:
O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) permanece sendo a porta de entrada para o Bolsa Família. O pré-cadastro pode ser feito pelo aplicativo do CadÚnico, com o comparecimento, na sequência, no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) mais próximo da residência.
Confira cada um dos benefícios que integram o Bolsa Família:
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