O número de jovens desocupados e que não conseguem dar continuidade aos estudos aumentou nos últimos anos e o Brasil só perde para um país nesse quesito. Veja ranking
O número de jovens desocupados e que não conseguem dar continuidade aos estudos no país aumentou nos últimos anos. É o que indica o relatório Education at a Glance 2022, da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). De acordo com o levantamento, 35,9% das pessoas com idade entre 18 e 24 anos não trabalham nem estudam no Brasil.
Essa proporção deixa o país na segunda colocação. A situação encontrada aqui só não é pior do que a enfrentada pela África do Sul, que tem 46,2% de jovens nessa faixa etária desempregados e sem estudar. Foram analisados os indicadores de ensino superior e emprego em 45 países (38 membros da OCDE, aém do Brasil, Argentina, China, Índica, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul)
Em sua rede social, o economista Ricardo Amorim ressaltou que "mais de 1/3 dos jovens brasileiros está sem ocupação. Isso é mais do que o dobro da média dos países-membros da OCDE (16,1%), organização de que o Brasil quer fazer parte". Confira o post que ele fez com o ranking:
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A Holanda (Países Baixos) é o país com a menor proporção de jovens sem trabalho e estudo. Somente 4,6% da população que tem de 18 a 24 anos se encontram nessa circusntância. Um dos objetivos do EaG é auxiliar na revisão e na definição de políticas voltadas à educação, tendo como insumo informações comparáveis em escala global.
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O Brasil também é a segunda nação na qual os jovens permanecem por mais tempo nessa situtação. Segundo os pesquisadores, 5,1% estão sem trabalho, seja ele formal ou informal, e fora das universidades ou cursos técnicos profissionalizantes há mais de um ano.
De acordo com o relatório, os números demonstram a falta de oportunidade para os jovens no Brasil. “Esse grupo, dos que não trabalham e não estudam, deveria ser uma grande preocupação para os governos, já que alertam para uma situação negativa de desemprego e desigualdades sociais”, afirma o documento.
O levantamento da OCDE também revela que somente 33% dos estudantes de ensino superior conseguem concluir a graduação no prazo regular. A maioria (49%) demora três anos extras para finalizar os estudos. Os outros 18% levam mais tempo ou desistem do curso universitário.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) foi o responsável por enviar os dados educacionais do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que coordena o EaG, e por acompanhar a elaboração da publicação dos resultados.
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