Embora São Paulo seja conhecida por seus muitos prédios, as casas ainda predominam. Apenas três municípios brasileiros se destacam em relação a quantidade de apartamentos
Segundo dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23), a cidade de São Paulo testemunhou um aumento notável de mais de 400 mil apartamentos entre 2010 e 2022.
Para visualizar a dimensão do aumento de mais de 400 mil apartamentos construídos em São Paulo ao longo de doze anos, pode-se imaginar uma área urbana densamente povoada, como um bairro ou conjunto habitacional, composto exclusivamente por edifícios de apartamentos.
Suponhamos que cada edifício contenha, em média, 100 apartamentos. Com base nessa suposição:
Agora, imagine visualizar 4.000 edifícios de apartamentos adicionados à paisagem urbana da cidade ao longo de doze anos. Em 2010, a capital paulista contava com 1.009.636 apartamentos, enquanto em 2022 esse número subiu para 1.435.984, representando um acréscimo de 426.348 novas unidades ocupadas em relação a 2010.
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Além dos tipos de domicílios, o Censo também forneceu informações detalhadas sobre acesso à rede de esgoto, a existência e quantidade de banheiros nas moradias, acesso à água e forma de abastecimento, e a coleta de lixo.
A análise considerou apenas os imóveis particulares e permanentes ocupados, excluindo casas desocupadas, improvisadas ou de moradia coletiva, como presídios, hotéis, pensões, asilos ou orfanatos.
Comparativamente, a quantidade de apartamentos existentes na capital em 2022 seria suficiente para compor 1.237 Edifícios Copan, um ícone da arquitetura brasileira com 1.600 apartamentos. O número de pessoas vivendo em apartamentos na capital também equivale à população de 1.095 cidades brasileiras somadas.
Com o aumento do número de apartamentos, também cresceu o número de moradores nesse tipo de imóvel: em 2010, eram 2.646.802 residentes, enquanto em 2022 esse número atingiu 3.349.996.
Embora São Paulo seja conhecida por seus muitos prédios, as casas ainda predominam, com 68,1% da população residindo nelas e 29,4% em apartamentos. Em 2022, o número de casas na capital, excluindo vilas, era de 2.764.750, um aumento de 294.502 em relação a 2010.
Em relação às cidades onde os apartamentos são predominantes, apenas três municípios brasileiros se destacam:
Esses três municípios combinados abrigam 181.684 apartamentos, enquanto todos os outros tipos de domicílio somados totalizam 105.701. Em todas as outras cidades do país, as casas são predominantes.
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