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Cesta básica atinge 56% do mínimo em fevereiro, salário ideal deveria ser R$ 6 mil

Em fevereiro, cesta básica atinge 56% do salário mínimo; valor ideal deveria ser de R$6 mil para manter uma família de quatro pessoas, diz Dieese

Em fevereiro, cesta básica atinge 56% do salário mínimo
Em fevereiro, cesta básica atinge 56% do salário mínimo - Agência Brasil

Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 12/03/2022, às 16h04

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Com a alta de preços impulsionada pela inflação, a cesta básica atinge 56% do salário mínimo, comprometendo ainda mais a renda do brasileiro, segundo os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) observados em fevereiro de 2022. 

Com a alta de preços, o salário ideal deveria ser R$ 6 mil, valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, o que representa 4,96 vezes o valor do mínimo em R$ 1,2 mil. O Dieese analisou a alta dos produtos em todas as capitais do país, bem como realizou a comparação do valor da cesta em 12 meses, entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022. 

Cesta básica atinge 56%. Veja onde ficou mais caro 

De acordo com dados do Dieese, três capitais apresentaram o maior custo para a cesta básica, são elas: São Paulo (R$ 715,65), Florianópolis (R$ 707,56), Rio (R$ 697,37), Porto Alegre (R$ 695,91) e Vitória (R$ 682,54). 

Também foi observado uma alta expressiva em Porto Alegre (3,40%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%). No caso das regiões Norte e Nordeste, onde é realizada uma comparação diferente das demais capitais, foram encontrados os menores valores médios em Aracaju (R$ 516,82), Recife (R$ 549,20) e João Pessoa (R$ 549,33).

A situação é mais dramática ao comparar o desconto de 7,5% sob o salário do trabalhador, que é remunerado pelo piso nacional. Neste caso, em fevereiro de 2022, foi comprometido 56,11% do seu rendimento para a obtenção da cesta, o que representa um percentual maior que janeiro, quando ficou em 55,20%.

Produtos com maior alta pela inflação em um ano. Confira  

Nos últimos 12 meses, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (11) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou 10,54%. IPCA ainda não reflete a alta de preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, que passou a valer ontem (11), após reajuste imposto pela Petrobrás. Veja lista com os principais produtos em alta:

  • Cenoura 83,42%
  • Café moído 61,19%
  • Mamão 57,24%
  • Melancia 50,11%
  • Mandioca 46,23%
  • Açúcar refinado 43,77%
  • Óleo diesel 40,54%
  • Pepino 39,09%
  • Gás Veicular 38,41%
  • Repolho 37,76%
  • Mudança 37,71%
  • Pimentão 36,33%

Foi registrado alta em todas as categorias de produtos e serviços em fevereiro de 2022, devido à inflação e instabilidade econômica. A alta dos combustíveis pode encarecer ainda mais os produtos e serviços. 

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