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Coração de D. Pedro I chega ao Brasil. Jogada de Bolsonaro para atrair votos?

Chegou ao país nesta segunda-feira (22), trazido pela FAB, o coração de D. Pedro I para a comemoração do bicentenário da Independência do país; confira

Oficiais brasileiros seguram o órgão do primeiro imperador do Brasil
Oficiais brasileiros seguram o órgão do primeiro imperador do Brasil - Agência Brasil - Coração de D. Pedro I
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 22/08/2022, às 14h45

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Emprestado pelo governo de Portugal, o coração de D. Pedro I  (1798-1834) foi trazido ao Brasil a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegou ao país nas primeiras horas desta segunda-feira (22). 

O órgão de Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, o primeiro imperador, será exposto durante a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil. 

A relíquia irá permanecer até o dia 8 de setembro, momento no qual será devolvida à Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, em cuja igreja, na cidade portuguesa do Porto, está guardada há quase 200 anos.

Os restos mortais de D. Pedro I, ficará exposto, com direito a visitação pública, no Palácio do Itamaraty, de 25 de agosto a 5 de setembro. Nesta terça-feira (23), o órgão será levado ao Palácio do Planalto. No local, é esperada a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) para a realização de uma cerimônia. 

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Jogada de Bolsonaro para atrair votos?

A coluna do jornalista Jamil Chade no UOL revela que nos bastidores o ato tem sido visto como uma jogada para que o presidente possa atrair votos para a eleição presidencial, que acontecerá em outubro.

Ao jornalista, fontes do Palácio do Planalto, revelaram que a iniciativa tem sido considerada como uma "tacada eleitoral", que pode atender à parcela da população que flerta com o patriotismo, justamente porque a campanha eleitoral do atual presidente tem trabalhado para promover o resgate do orgulho dos símbolos nacionais. 

A iniciativa, como destacam as fontes ouvidas por Chade, causou um mal-estar dentro do Itamaraty. Parte da chancelaria tem entendido o gesto como "constrangedor" para o tamanho de um país como o Brasil. 

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